Segunda, 29 de fevereiro de 2016


(2Rs 5,1-15; Sl 41[42]; Lc 4,24-30) 
3ª Semana da Quaresma.

Os dois textos que hoje nos oferece a liturgia mechem com os “brios” de Israel. Certos e seguros desse amor de Deus por eles, achavam-se no direito de somente eles receberem os benefícios divinos. No entanto, Deus age de forma sempre nova, livre e inesperada. Para nós a interpretação é clara: para receber os dons de Deus devemos reconhecer que não temos nenhum direito sobre Ele e devemos docilmente aceitar o Seu modo de agir.

Jesus é rejeitado pelos seus concidadãos porque não há neles abertura à iniciativa divina, Ele não pode fazer ali milagres, pois as graças de Deus são soberanamente livres no modo de responder as expectativas humanas. Também Naamã é convidado a rever o seu modo de ver as coisas ou do agir divino. É certo que o acolhimento feito à sua pessoa não é de primeira, mas é como se fosse um exercício de humildade que este deveria ter para experimentar o que Deus poderia fazer. De forma simples Deus é capaz de realizar grandes coisas, aprenderá Naamã e nós com ele. Peçamos ao Senhor a profunda docilidade que nos faz aderir, no nosso dia a dia, à sua ação, com simplicidade e confiança.




Pe. João Bosco Vieira Leite