(Hb 2,5-12; Sl 8; Mc 1,21-28) 1ª Semana do Tempo Comum.
“Todos ficavam admirados com o seu
ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade,
não como os mestres da Lei” Mc 1,22.
“A
autoridade com que Jesus falava e realizava milagres chamava atenção das
pessoas. Embora houvesse muitos mestres e se tivesse notícias de indivíduos
capazes de operar prodígios, ele se distinguia de todos os demais. Não era um
milagreiro qualquer, nem um rabi como tantos outros. Em que consistia a sua
originalidade? As palavras e ações de Jesus apontavam para algo que o superava.
Não correspondiam àquilo que se podia esperar de um ser humano comum. Por
exemplo, o modo como se defrontava com os espíritos imundos, e os submetia
destemidamente, tinha algo de insólito. O segredo de tudo isto é que Jesus era
detentor de um poder, recebido de Deus. Era o Pai mesmo que agia por meio do
Filho. Por isso, o povo percebia existir algo especial no que ele fazia. O
próprio Jesus afirmava não agir por conta própria, e sim, por iniciativa
divina. Jamais dissera estar nele a fonte do seu poder. Antes, buscava sempre
levar seus ouvintes e espectadores a atribuir a Deus tudo o que viam e ouviam.
As ações do Mestre eram verdadeira revelação do Pai. Ao constatar que Jesus
ensinava, com autoridade, uma doutrina nova, as pessoas podiam reconhecer,
logo, a ação de Deus no meio delas. – Espírito de poder, reveste-me com
a força divina, para que eu possa, como Jesus, revelar a bondade do Pai em
favor da humanidade” (Pe.
Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano C] -
Paulinas).
Pe.
João Bosco Vieira Leite