Terça, 14 de janeiro de 2025

(Hb 2,5-12; Sl 8; Mc 1,21-28) 1ª Semana do Tempo Comum.

“Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade,

não como os mestres da Lei” Mc 1,22.

“A autoridade com que Jesus falava e realizava milagres chamava atenção das pessoas. Embora houvesse muitos mestres e se tivesse notícias de indivíduos capazes de operar prodígios, ele se distinguia de todos os demais. Não era um milagreiro qualquer, nem um rabi como tantos outros. Em que consistia a sua originalidade? As palavras e ações de Jesus apontavam para algo que o superava. Não correspondiam àquilo que se podia esperar de um ser humano comum. Por exemplo, o modo como se defrontava com os espíritos imundos, e os submetia destemidamente, tinha algo de insólito. O segredo de tudo isto é que Jesus era detentor de um poder, recebido de Deus. Era o Pai mesmo que agia por meio do Filho. Por isso, o povo percebia existir algo especial no que ele fazia. O próprio Jesus afirmava não agir por conta própria, e sim, por iniciativa divina. Jamais dissera estar nele a fonte do seu poder. Antes, buscava sempre levar seus ouvintes e espectadores a atribuir a Deus tudo o que viam e ouviam. As ações do Mestre eram verdadeira revelação do Pai. Ao constatar que Jesus ensinava, com autoridade, uma doutrina nova, as pessoas podiam reconhecer, logo, a ação de Deus no meio delas. – Espírito de poder, reveste-me com a força divina, para que eu possa, como Jesus, revelar a bondade do Pai em favor da humanidade (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano C] - Paulinas).

Pe. João Bosco Vieira Leite