(1Jo 5,14-21; Sl 149; Jo 3,22-30) Semana da Epifania.
“É o noivo que recebe a noiva, mas o
amigo, que está presente e o escuta, enche-se de alegria ao ouvir a voz do
noivo. Esta é a minha alegria e ela é completa. É necessário que ele cresça e
eu diminua” Jo
3,29-30.
“João
Batista comportou-se de maneira exemplar diante do Messias Jesus, cujo
ministério estava iniciando. Tratava-se de dar por encerrada sua missão de
precursor, e retirar-se de cena, abrindo espaço para Cristo. O texto evangélico
expressa a consciência do Batista. Ele reconhecia que recebera de Deus a missão
de preparar os caminhos do Messias. Portanto, não dependeu de sua iniciativa
pessoal, nem resultou de mera intuição humana. Assim, uma vez cumprida a tarefa
recebida, só lhe restava colocar-se humildemente, no seu lugar, sem incorrer na
tentação de competir com o Messias. Quem escutara João, podia testemunhar em
seu favor. Jamais ele afirmara ser o Cristo. Sua consciência de precursor
impedia-o de confundir os papéis. Simplesmente fora mandado para precedê-lo.
Nada mais! Ter-se-ia equivocado se tivesse feito as atenções confluírem para
si. Ele era um simples instrumento que Deus se servia para conclamar e preparar
as pessoas para a chegada do Messias. Daí seu contentamento por saber que Jesus
dera início a seu ministério. Como uma esposa alegra-se com a chegada do
esposo, ele havia atingido o auge da felicidade! – Espírito de
contentamento, como João Batista, quero alegrar-me com a presença de Jesus na
nossa História, que revela o amor de Deus de por nós” (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O
Evangelho nosso de Cada Dia [Ano C] - Paulinas).
Pe.
João Bosco Vieira Leite