(1Jo 2,29—3,6; Sl 97[98]; Jo 1,29-34) Tempo de Natal.
“No dia seguinte, João viu Jesus
aproximar-se dele e disse: ‘Eis o Cordeiro de Deus,
que tira o pecado do mundo’” Jo 1,29.
“O
encontro de João Batista com Jesus possibilitou-lhe manifestar sua certeza de
que realmente se tratava do Messias esperado. E mais, tornar pública sua fé. O
Precursor reconheceu ser Jesus ‘o Cordeiro de Deus’ cuja missão seria abolir o
pecado do mundo. A expressão ‘Cordeiro de Deus’ aludia tanto ao cordeiro pascal
quanto ao Servo de Javé que, pelos sofrimentos por causa de sua fidelidade a
Deus, foi comparado a um ‘cordeiro conduzido ao matadouro’. Por um lado, a
presença e a atuação de Jesus na história humana trariam a marca da libertação,
sob a mão protetora de Deus, como acontecera no Egito. Por outro, toda a
existência do Messias era entendida como serviço e fidelidade a Deus, numa
recusa radical de pôr-se a serviço de outro senhor, mesmo devendo pagar um
preço caro por sua decisão. Ambas as possibilidades estão plenamente de acordo
com o que haveria de ser seu projeto de vida. Além disso, João Batista confessa
que foi por obra de Deus que chegou a reconhecer Jesus como o Messias. E isto
se deu por ocasião do batismo do Mestre, quando O Espírito Santo pairou sobre
ele. A fé do Precursor consistiu, também, em reconhecer Jesus como ‘o Filho de
Deus’. Portanto, um Messias para além das tradicionais expectativas
messiânicas. – Espírito que nos predispõe à fé, ilumina minha mente para que eu
possa reconhecer Jesus como o Filho de Deus, vindo ao mundo para livrá-lo do
pecado” (Pe.
Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano C] -
Paulinas).
Pe.
João Bosco Vieira Leite