(Hb 4,1-5.11; Sl 77[78]; Mc 2,1-12) 1ª Semana do Tempo Comum.
“O paralítico então se levantou e,
carregando a sua cama, saiu diante de todos. E ficaram todos admirados
e louvavam a Deus, dizendo: ‘Nunca vimos
uma coisa assim’” Mc
2,12.
“Porque
as pessoas têm um certo prazer mórbido no sofrimento? Por que enfatizam tanto o
que negativo? Por que espiritualizam a falta e o choro? Se observarmos o
universo veremos nele prevalecer sempre a abundância, em todos os sentidos. Não
seria, então, mais lógico e natural pensarmos e enfatizarmos o positivo? Não
seria essa a ideia do Criador? Veja o Evangelho de hoje, algumas pessoas
ficaram bravas porque Jesus Cristo fez o bem (Mc 2,7). Ainda hoje não é assim
que funciona em muitos lugares? Tem gente que só enxerga valor e coisa boa se
for alguém do seu grupo, da sua turma. Como Jesus não era da turma daquelas,
começaram a questionar sua autoridade. Mas Ele não retroagiu: fez o bem mesmo
assim e muitos se admiraram. Quando se encontra gente assim, para que discutir?
Para que debater? Para que brigar? É muito melhor, mais sábio e mais prudente
dar a sua opinião, ouvir respeitosamente a do outro, e, mesmo discordando dela,
aprender, no silêncio, algo com o próximo. Quem sabe você está certo, quem sabe
ele está, ou talvez o certo seja uma mescla da sua opinião com a dele ou, de
repente, ambos estão certos ou ambos estão equivocados. No entanto, uma coisa é
fato, geralmente discussão e bate-boca não levam a lugar nenhum. Como disse, o
universo aponta para a abundância do bem. Façamos o bem sem ter que ficar
brigando, discutindo, disputando. O bem sempre vence, a verdade sempre
prevalece. Se você já foi injustiçado mesmo fazendo o bem, faça como Jesus: não
desista, continue a fazer o que é certo e siga o seu caminho em paz. – Querido
Jesus, dá-nos o dom da paz para fazermos o bem mesmo que incompreendidos por
outros. Amém” (Sandro
Bussinger Sampaio – Graças a Deus [1995] – Vozes).
Pe.
João Bosco Vieira Leite