Sexta, 17 de janeiro de 2025

(Hb 4,1-5.11; Sl 77[78]; Mc 2,1-12) 1ª Semana do Tempo Comum.

“O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos. E ficaram todos admirados

e louvavam a Deus, dizendo: ‘Nunca vimos uma coisa assim’” Mc 2,12.

“Porque as pessoas têm um certo prazer mórbido no sofrimento? Por que enfatizam tanto o que negativo? Por que espiritualizam a falta e o choro? Se observarmos o universo veremos nele prevalecer sempre a abundância, em todos os sentidos. Não seria, então, mais lógico e natural pensarmos e enfatizarmos o positivo? Não seria essa a ideia do Criador? Veja o Evangelho de hoje, algumas pessoas ficaram bravas porque Jesus Cristo fez o bem (Mc 2,7). Ainda hoje não é assim que funciona em muitos lugares? Tem gente que só enxerga valor e coisa boa se for alguém do seu grupo, da sua turma. Como Jesus não era da turma daquelas, começaram a questionar sua autoridade. Mas Ele não retroagiu: fez o bem mesmo assim e muitos se admiraram. Quando se encontra gente assim, para que discutir? Para que debater? Para que brigar? É muito melhor, mais sábio e mais prudente dar a sua opinião, ouvir respeitosamente a do outro, e, mesmo discordando dela, aprender, no silêncio, algo com o próximo. Quem sabe você está certo, quem sabe ele está, ou talvez o certo seja uma mescla da sua opinião com a dele ou, de repente, ambos estão certos ou ambos estão equivocados. No entanto, uma coisa é fato, geralmente discussão e bate-boca não levam a lugar nenhum. Como disse, o universo aponta para a abundância do bem. Façamos o bem sem ter que ficar brigando, discutindo, disputando. O bem sempre vence, a verdade sempre prevalece. Se você já foi injustiçado mesmo fazendo o bem, faça como Jesus: não desista, continue a fazer o que é certo e siga o seu caminho em paz. – Querido Jesus, dá-nos o dom da paz para fazermos o bem mesmo que incompreendidos por outros. Amém” (Sandro Bussinger Sampaio – Graças a Deus [1995] – Vozes).  

Pe. João Bosco Vieira Leite