(1Cor 1,17-25; Sl 32[33]; Mt 25,1-13) 21ª Semana do Tempo Comum.
“O Reino dos Céus é como a história das
dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo
e saíram ao encontro do noivo” Mt 25,1.
“O
fato de Jesus contar a sua parábola usando como pano de fundo os costumes
nupciais judaicos certamente faz com que os ouvintes fiquem especialmente
atentos, porque uma história de casamento, Jesus prende primeiro a atenção dos
presentes. Mas depois cria um clima de estranhamento que provoca os ouvintes.
As pessoas ficam desconfiadas, irritadas até quando as virgens prudentes se
recusam a dividir o azeite com as insensatas. Ainda hoje, muitos ouvintes
reagem a essa atitude das virgens prudentes com uma reprovação moral. Por que
as virgens prudentes não repartem o seu azeite com as insensatas? Isso é puro
egoísmo. Por que não dividir a própria alegria com as outras? Mas Jesus não
julga o comportamento das virgens prudentes. Ele o aceita como um fato. Jesus
usa a parábola para avisar os ouvintes: ‘No momento decisivo, vocês não podem
confiar simplesmente nos outros. Se vocês preferem viver alienados, não podem
reclamar do fato de os outros lhes abrirem os olhos”. Trata-se de uma parábola
de advertência que deve ser interpretada à maneira de um sonho de advertência,
em que não é justificado o comportamento dos outros, mas em que são mostradas
as consequências do próprio comportamento. Levando uma vida com a cabeça ao
leú, ficarei de mãos vazias no momento decisivo” (Anselm Grün – Jesus,
Mestre da Salvação – Loyola).
Pe.
João Bosco Vieira Leite