Sexta, 30 de agosto de 2024

(1Cor 1,17-25; Sl 32[33]; Mt 25,1-13) 21ª Semana do Tempo Comum.

“O Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo

e saíram ao encontro do noivo” Mt 25,1.

“O fato de Jesus contar a sua parábola usando como pano de fundo os costumes nupciais judaicos certamente faz com que os ouvintes fiquem especialmente atentos, porque uma história de casamento, Jesus prende primeiro a atenção dos presentes. Mas depois cria um clima de estranhamento que provoca os ouvintes. As pessoas ficam desconfiadas, irritadas até quando as virgens prudentes se recusam a dividir o azeite com as insensatas. Ainda hoje, muitos ouvintes reagem a essa atitude das virgens prudentes com uma reprovação moral. Por que as virgens prudentes não repartem o seu azeite com as insensatas? Isso é puro egoísmo. Por que não dividir a própria alegria com as outras? Mas Jesus não julga o comportamento das virgens prudentes. Ele o aceita como um fato. Jesus usa a parábola para avisar os ouvintes: ‘No momento decisivo, vocês não podem confiar simplesmente nos outros. Se vocês preferem viver alienados, não podem reclamar do fato de os outros lhes abrirem os olhos”. Trata-se de uma parábola de advertência que deve ser interpretada à maneira de um sonho de advertência, em que não é justificado o comportamento dos outros, mas em que são mostradas as consequências do próprio comportamento. Levando uma vida com a cabeça ao leú, ficarei de mãos vazias no momento decisivo” (Anselm Grün – Jesus, Mestre da Salvação – Loyola).

Pe. João Bosco Vieira Leite