Segunda, 11 de março de 2024

(Is 65,17-21; Sl 29[30]; Jo 4,43-54) 4ª Semana da Quaresma.

“Ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia. Ele saiu ao seu encontro e pediu-lhe que fosse a Cafarnaum curar seu filho, que estava morrendo” Jo 4,47.

“A ação taumatúrgica de Jesus despertava grande interesse. Seus milagres eram manifestações palpáveis de seu poder sobre a vida humana. Por isso, acorriam a ele gente de todos os lugares, suplicando-lhe a cura. E todos eram atendidos, sem distinção. Exigia-se, apenas, a fé de quem deseja ser curado. Sem esta fé, o gesto de Jesus poderia ser interpretado como uma espécie de passe de mágica. Até um oficial do imperador romano, pagão certamente, movido pela fé, dirigiu-se a Jesus para implorar por seu filho, às portas da morte. O Mestre questionou-o, como se estivesse subordinando o ato de fé à visão de sinais e prodígios realizados por ele. O oficial, no entanto, manifestou uma fé profunda, pelo fato mesmo de partir, imediatamente, assim que Jesus lhe garantiu que seu filho estava vivo. Ao constar o milagre, ele e toda a sua família abraçaram a fé. A existência de Jesus pode ser definida como um contínuo partilhar vida. Ele veio trazer vida e não se recusava a atender a quem se aproximava dele implorando vida. É paradoxal que, apesar dos sinais realizados por Jesus, que revelavam sua identidade, houvesse sempre quem o colocasse sob suspeita. Mesmo assim, o Mestre continuava a dar provas de que viera comunicar vida, e vida em abundância. – Senhor Jesus, reconheço que és a fonte da vida! Faze-me participar desta vida que jorra de ti” (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano B] - Paulinas).    

Pe. João Bosco Vieira Leite