Terça, 11 de julho de 2023

 

(Gn 32,23-33; Sl 16[17]; Mt 9,32-38) 14ª Semana do Tempo Comum.

“A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para sua colheita!” Mt 9,37-38.

“A frase: ‘a messe é grande...’ era provavelmente algo assemelhada a um provérbio popular, muito comum, e que Jesus aplica a uma situação religiosa. É o Pai quem deve enviar operários para sua messe; não é permitido a qualquer um ir por própria iniciativa, é o Pai quem marca a cada um o lugar onde deseja que o sirva e onde deve realizar a missão que lhe confia. Daí a necessidade da missão da parte do Pai; do Pai provém a vocação, se não para o apostolado que aparece no cristão, ao menos para a determinação das condições, circunstâncias e campos onde se deva realizar esse apostolado. A vocação sempre vem de Deus. Porém, se a vocação vem de Deus, é ele somente quem pode muda-la e não somos nós donos e livres para modifica-la a nosso capricho, ou segundo nossos gostos e conveniências. Se, pois, a vocação, a missão é um dom do Pai, é um dom que deve ser primeiramente reconhecido e aceito de nossa parte e, portanto, sinceramente agradecido; devemos reconhecer também e aceitar as exigências dessa missão apostólica; não ficar somente com a alegria de ter sido chamado, e sim tomar consciência das exigências desse chamado e viver em conformidade com elas. A missão de Jesus prolonga-se e se atualiza, torna-se presente no aqui e agora e para os homens deste mundo concreto, por meio de seus discípulos” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

Pe. João Bosco Vieira Leite