(Gn 32,23-33; Sl 16[17]; Mt 9,32-38) 14ª Semana do Tempo Comum.
“A messe é grande,
mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que envie
trabalhadores para sua colheita!” Mt 9,37-38.
“A frase: ‘a messe é
grande...’ era provavelmente algo assemelhada a um provérbio popular, muito
comum, e que Jesus aplica a uma situação religiosa. É o Pai quem deve enviar
operários para sua messe; não é permitido a qualquer um ir por própria
iniciativa, é o Pai quem marca a cada um o lugar onde deseja que o sirva e onde
deve realizar a missão que lhe confia. Daí a necessidade da missão da parte do
Pai; do Pai provém a vocação, se não para o apostolado que aparece no cristão,
ao menos para a determinação das condições, circunstâncias e campos onde se
deva realizar esse apostolado. A vocação sempre vem de Deus. Porém, se a
vocação vem de Deus, é ele somente quem pode muda-la e não somos nós donos e
livres para modifica-la a nosso capricho, ou segundo nossos gostos e
conveniências. Se, pois, a vocação, a missão é um dom do Pai, é um dom que deve
ser primeiramente reconhecido e aceito de nossa parte e, portanto, sinceramente
agradecido; devemos reconhecer também e aceitar as exigências dessa missão
apostólica; não ficar somente com a alegria de ter sido chamado, e sim tomar
consciência das exigências desse chamado e viver em conformidade com elas. A
missão de Jesus prolonga-se e se atualiza, torna-se presente no aqui e agora e
para os homens deste mundo concreto, por meio de seus discípulos” (Alfonso
Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano –
Ave-Maria).
Pe. João Bosco Vieira Leite