(Jl 4,12-21; Sl 96[97]; Lc 11,27-28)
27ª Semana do Tempo Comum.
“Acontecerá naquele
dia que os montes farão correr vinho e as colinas manarão leite;
aos regatos de Judá
não há de faltar água” Jl 4,23a.
“O cap. 4 de Joel
traz os seus ensinamentos teológicos quando fala do julgamento das nações. Se
lermos todo o capítulo, na sua mensagem final ele fala sobre a certeza da
presença permanente do Senhor entre o povo. Em toda a Bíblia está presente esta
promessa e verdade sublimes. Talvez, por essa razão, Joel foi conhecido como o
profeta do avivamento. O seu nome significa: ‘O Senhor é Deus’. Joel afirma que
o arrependimento sincero é a base da verdadeira espiritualidade e ele pregou muito
para que isso acontecesse em seu tempo. Basta dizer que o conteúdo básico do
livro é o arrependimento. No texto de hoje, que tem por título ‘O julgamento
das nações’, a tristeza do profeta está expressada quando ele relata fatos que
o deixaram assim: ‘Repartiram a minha terra, trocaram os jovens por prostitutas,
venderam moças por vinho e o beberam’. É nesse cenário que Joel profetiza:
‘Sim, está próximo o Dia do Senhor no Vale da Decisão. Para que o nome do
Senhor seja reconhecido, a lua e o sol escurecerão, as estrelas perderão o
brilho, o céu e a terra tremerão, mas o Senhor é um refúgio para o seu povo.
Vem então a salvação para os eleitos’ (Jl 4,14). No v. 18, a profecia é
alvissareira: ‘Naquele dia, as montanhas gotejarão vinho novo, e das colinas
escorrerá o leite, todos os ribeiros de Judá conduzirão água’. A promessa de
Deus nunca falhou, pois Ele estava com o seu povo. Para cuidar do seu povo,
Deus prometeu o seu Filho que viveu entre nós e nos deu a maior de todas as
bênçãos: a salvação eterna. – Senhor, eu te agradeço as tuas promessas,
que nunca falharam. São elas que me deixam confiante e me motivam a viver uma
vida cristã. Ajuda-me na minha fé para que nunca me desvie dos teus caminhos.
Amém” (Iracy Dourado Hoffmann – Meditações para o dia a dia [2017]
– Vozes).