Terça, 30 de maio de 2017

(At 20,17-27; Sl 67[68]; Jo 17,1-11) 
7ª Semana da Páscoa.

Paulo é aquele que se deixa conduzir pelo Espírito Santo, este o adverte sobre o que lhe aguarda. Os textos dessa semana, com saltos significativos, nos revelam os últimos atos de Paulo em sua trajetória missionária. É nesse espírito que acolhemos seu testemunho e despedida diante dos anciãos. Um belo texto. ”A rejeição e as adversidades não foram para Paulo motivo de desalento ou a falta de confiança no anúncio; pelo contrário, perante a rejeição ele compreendeu que os caminhos do Espírito são diferentes dos que os homens projetam. E de novo se pôs a caminho confiando só no seu Senhor. Mesmo o futuro que o espera depois de sua partida de Éfeso está sob o signo da fé. O que conta é a consciência de ter feito tudo para ‘anunciar todo o desígnio de Deus’ (v. 27). É esta profunda certeza que deve acompanhar todos os crentes” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado - Paulus). Inicia-se a chamada oração sacerdotal de Jesus, que ora particularmente por seus apóstolos. Esta tem início revelando o clima de intimidade entre Jesus e o Pai numa mesma missão, nesta se insere também o corpo apostólico. “A última oração permeia todas as relações entre o Pai e Jesus, entre Jesus e os discípulos; não pedindo na esperança de serem atendidos, mas formulando – sob a forma de pedido – quanto já se acredita que foi concedido” (Giuseppe Casarin -Lecionário Comentado - Paulus).
  

Pe. João Bosco Vieira Leite