(At 20,17-27; Sl 67[68]; Jo 17,1-11)
7ª Semana da Páscoa.
Paulo é aquele que se deixa conduzir
pelo Espírito Santo, este o adverte sobre o que lhe aguarda. Os textos dessa
semana, com saltos significativos, nos revelam os últimos atos de Paulo em sua
trajetória missionária. É nesse espírito que acolhemos seu testemunho e
despedida diante dos anciãos. Um belo texto. ”A rejeição e as adversidades não
foram para Paulo motivo de desalento ou a falta de confiança no anúncio; pelo
contrário, perante a rejeição ele compreendeu que os caminhos do Espírito são
diferentes dos que os homens projetam. E de novo se pôs a caminho confiando só
no seu Senhor. Mesmo o futuro que o espera depois de sua partida de Éfeso está
sob o signo da fé. O que conta é a consciência de ter feito tudo para ‘anunciar
todo o desígnio de Deus’ (v. 27). É esta profunda certeza que deve acompanhar
todos os crentes” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado -
Paulus). Inicia-se a chamada oração sacerdotal de Jesus, que ora
particularmente por seus apóstolos. Esta tem início revelando o clima de
intimidade entre Jesus e o Pai numa mesma missão, nesta se insere também o
corpo apostólico. “A última oração permeia todas as relações entre o Pai e
Jesus, entre Jesus e os discípulos; não pedindo na esperança de serem
atendidos, mas formulando – sob a forma de pedido – quanto já se acredita que
foi concedido” (Giuseppe Casarin -Lecionário Comentado - Paulus).
Pe. João Bosco Vieira Leite