(At 13,13-25; Sl 88[89]; Jo 13,16-20)
4ª Semana da Páscoa.
Iniciamos a escuta do discurso de Paulo
em Antioquia da Pisídia. Paulo se serve de todo o seu conhecimento bíblico para
preparar o terreno para o anúncio de Jesus Cristo, fazendo uma ligação direta
com a descendência de Davi, de onde viria o Messias prometido. Um texto
interessante. O evangelho nos lança ao cenário da última ceia, depois do lava
pés. Jesus fala da dimensão do serviço que nos coloca no mesmo patamar dele,
que se colocou a serviço da humanidade a pedido do Pai nessa expressão
trinitária de um Deus voltado sobre e para o ser humano. Faz-se particular
menção à traição de Judas: “Jesus serve, doa-Se sabendo que será entregue nas
mãos dos outros: é o paradoxo da Cruz que se torna a chave de leitura da vida
cristã. Com uma atenção dupla. A primeira é: a comunidade cristã não deve
escandalizar-se perante a traição, porque Jesus viveu essa experiência e esta
não teve a última palavra. A segunda é: a comunidade não deve deixar-se embalar
em falsas seguranças porque o pecado é sempre possível” (Giuseppe Casarin
- Lecionário Comentado - Paulus).
Pe. João Bosco Vieira Leite