Quinta, 11 de maio de 2017

(At 13,13-25; Sl 88[89]; Jo 13,16-20) 
4ª Semana da Páscoa.

Iniciamos a escuta do discurso de Paulo em Antioquia da Pisídia. Paulo se serve de todo o seu conhecimento bíblico para preparar o terreno para o anúncio de Jesus Cristo, fazendo uma ligação direta com a descendência de Davi, de onde viria o Messias prometido. Um texto interessante. O evangelho nos lança ao cenário da última ceia, depois do lava pés. Jesus fala da dimensão do serviço que nos coloca no mesmo patamar dele, que se colocou a serviço da humanidade a pedido do Pai nessa expressão trinitária de um Deus voltado sobre e para o ser humano. Faz-se particular menção à traição de Judas: “Jesus serve, doa-Se sabendo que será entregue nas mãos dos outros: é o paradoxo da Cruz que se torna a chave de leitura da vida cristã. Com uma atenção dupla. A primeira é: a comunidade cristã não deve escandalizar-se perante a traição, porque Jesus viveu essa experiência e esta não teve a última palavra. A segunda é: a comunidade não deve deixar-se embalar em falsas seguranças porque o pecado é sempre possível” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado - Paulus).


Pe. João Bosco Vieira Leite