Terça, 16 de maio de 2017

(At 14,19-28; Sl 144[145]; Jo 14,27-31) 
5ª Semana da Páscoa.

Paulo sofre pessoalmente em seu compromisso de fé e com ele a comunidade. Mas o Reino segue seu percurso, tendo agora Antioquia como outro centro de difusão da fé. No discurso de despedida Jesus pede que eles façam a experiência da paz que só Ele pode proporcionar, pois nos garante a alegria e a certeza de uma vida plena em Deus, no tempo devido de nossa existência. “’Deixo-vos a minha paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo’ (Jo 14,27): a afirmação de Jesus é solene. Ele, de fato, não só augura a paz, mas a dá. João fala de paz somente no contexto da Paixão e da ressurreição: duas vezes no ‘discurso de adeus’ (cf. Jo 14,27 e 16,33) e duas vezes nas aparições de Jesus ressuscitado aos discípulos (cf. Jo 20,19-21). Notemos: as últimas palavras pronunciadas por Jesus antes da Paixão e as primeiras depois da Ressurreição são as mesmas! A paz dada por Jesus está ligada à sua presença, não está na ausência da Cruz, mas sim na certeza da sua vitória. Uma certeza por Ele anunciada e entregue gratuitamente aos discípulos: “Eu venci o mundo” (Jo 16,33). Nisto se baseia a esperança dos crentes no seu trabalho, dia-a-dia, em prol da paz” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado - Paulus).


Pe. João Bosco Vieira Leite