(At 14,5-18; Sl 113B[115]; Jo 14,21-26)
5ª Semana da Páscoa.
Também Barnabé e Paulo sofrem as
consequências de sua fidelidade a Jesus e pela pregação da Palavra, ao mesmo
tempo há os que façam confusão entre o instrumento e o autor da graça como
aconteceu em Listra, provocando uma reação forte de Paulo e Barnabé pra evitar
que lhe oferecessem sacrifícios, julgando-os deuses. Essa confusão, mesmo
dentro do cristianismo é mais comum do que o que a gente pensa. “O
mundo pagão, habitado por muitos deuses, está propenso a ver a presença da
divindade no que é extraordinário, miraculoso. Nesta perspectiva torna-se fácil
confundir os planos (o humano e o divino) e equivocar-se com os sinais que
poderiam levar à compreensão de Deus. Paulo e Barnabé oferece-nos duas
provocações: o arauto do Evangelho é um homem entre os homens, um mortal como
nós mortais. Nisto não se diferencia dos outros. O que o caracteriza, e é a
outra provocação, é a sua maneira diferente de ler a História, em relação a Deus.
Ele anuncia Alguém que é um Deus que tem a seu cuidado a História dos homens, é
o Senhor da Criação que se coloca ao serviço dos homens e vai ao seu encontro,
e não vice-versa!” (Giuseppe Casarin -Lecionário Comentado -
Paulus). Jesus continua a falar dessa comunhão que existe entre Ele e o Pai e
como dela participamos quando nos envolvemos com a pessoa de Jesus. Sim, o
Espírito Santo nos ajuda nesse processo.
Pe. João Bosco Vieira Leite