Segunda, 15 de maio de 2017

(At 14,5-18; Sl 113B[115]; Jo 14,21-26) 
5ª Semana da Páscoa.

Também Barnabé e Paulo sofrem as consequências de sua fidelidade a Jesus e pela pregação da Palavra, ao mesmo tempo há os que façam confusão entre o instrumento e o autor da graça como aconteceu em Listra, provocando uma reação forte de Paulo e Barnabé pra evitar que lhe oferecessem sacrifícios, julgando-os deuses. Essa confusão, mesmo dentro do cristianismo é mais comum do que o que a gente pensa. “O mundo pagão, habitado por muitos deuses, está propenso a ver a presença da divindade no que é extraordinário, miraculoso. Nesta perspectiva torna-se fácil confundir os planos (o humano e o divino) e equivocar-se com os sinais que poderiam levar à compreensão de Deus. Paulo e Barnabé oferece-nos duas provocações: o arauto do Evangelho é um homem entre os homens, um mortal como nós mortais. Nisto não se diferencia dos outros. O que o caracteriza, e é a outra provocação, é a sua maneira diferente de ler a História, em relação a Deus. Ele anuncia Alguém que é um Deus que tem a seu cuidado a História dos homens, é o Senhor da Criação que se coloca ao serviço dos homens e vai ao seu encontro, e não vice-versa!” (Giuseppe Casarin -Lecionário Comentado - Paulus). Jesus continua a falar dessa comunhão que existe entre Ele e o Pai e como dela participamos quando nos envolvemos com a pessoa de Jesus. Sim, o Espírito Santo nos ajuda nesse processo.


 Pe. João Bosco Vieira Leite