(At 16,11-15; Sl 149; Jo 15,26—16,4)
6ª Semana do Tempo Pascal.
Uma breve narrativa dos deslocamentos
de Paulo e seus companheiros e do modo como oportunamente transmitiam a fé em
Jesus fazendo novos discípulos. Se o operário é digno do seu salário, isso lhes
traz o acolhimento fraterno dos que passam a comungar a mesma fé. O evangelho é
uma continuação do domingo, em sua partida Jesus anuncia a vinda do defensor,
do Espírito da verdade, que assistirá aos discípulos nos momentos difíceis que
estão por vir. A recordação das palavras de Jesus lhes trará a firmeza para o
testemunho e a certeza de que não estão sozinhos. “O Espírito da verdade, diz
João, permitirá aos crentes ler a História à luz da conclusão da vida de Jesus,
que é também antecipação do seu futuro. Ele permitirá aos discípulos
compreender como, em que sentido e com que consequências, a lógica da Cruz/Ressurreição
é a verdade última, a chave de leitura das suas vidas, o critério para viverem
a verdade. Com efeito, se os crentes tivessem de ler a História só à luz do
presente, concluiriam que o amor, o dom, a gratuidade (os traços essenciais da
vida de Cristo) estão derrotados e vencidos. Pelo contrário, lendo o presente à
luz do juízo definitivo de Deus, estão em condições de compreender como só o
amor constante – embora desmentido e crucificado – constrói a História e é
fundamento de uma vida sólida” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado -
Paulus).
Pe. João Bosco Vieira Leite