Segunda, 22 de maio de 2017

(At 16,11-15; Sl 149; Jo 15,26—16,4) 
6ª Semana do Tempo Pascal.

Uma breve narrativa dos deslocamentos de Paulo e seus companheiros e do modo como oportunamente transmitiam a fé em Jesus fazendo novos discípulos. Se o operário é digno do seu salário, isso lhes traz o acolhimento fraterno dos que passam a comungar a mesma fé. O evangelho é uma continuação do domingo, em sua partida Jesus anuncia a vinda do defensor, do Espírito da verdade, que assistirá aos discípulos nos momentos difíceis que estão por vir. A recordação das palavras de Jesus lhes trará a firmeza para o testemunho e a certeza de que não estão sozinhos. “O Espírito da verdade, diz João, permitirá aos crentes ler a História à luz da conclusão da vida de Jesus, que é também antecipação do seu futuro. Ele permitirá aos discípulos compreender como, em que sentido e com que consequências, a lógica da Cruz/Ressurreição é a verdade última, a chave de leitura das suas vidas, o critério para viverem a verdade. Com efeito, se os crentes tivessem de ler a História só à luz do presente, concluiriam que o amor, o dom, a gratuidade (os traços essenciais da vida de Cristo) estão derrotados e vencidos. Pelo contrário, lendo o presente à luz do juízo definitivo de Deus, estão em condições de compreender como só o amor constante – embora desmentido e crucificado – constrói a História e é fundamento de uma vida sólida” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado - Paulus).



Pe. João Bosco Vieira Leite