(At 15,22-31; Sl 56[57]; Jo 15,12-17)
5ª Semana da Páscoa.
Pedro oficializa, por assim dizer, a
decisão tomada em conjunto através de uma carta, mas também de representantes
da comunidade de Jerusalém assegurando a verdade da comunicação levada por
Paulo e Barnabé. Jesus reafirma ‘a medida’ do amor sem medida: Ele mesmo, que se
revelou amigo da humanidade, pede que cultivemos os mesmos sentimentos pelos
que caminham conosco nessa longa estrada da vida. “O amor de que fala
João no Evangelho é um amor chamado a tornar-se comunhão, solidariedade,
partilha, na linha da reciprocidade. Desta reciprocidade o texto oferece-nos
também o estilo, a modalidade: ‘Como Eu vos amei’. Trata-se de um amor
recíproco na linha da fidelidade obstinada e sem arrependimentos, um amor que
faz com que a pessoa exista enquanto participante do mesmo amor de Deus. Então
o amor fraterno é já lugar de salvação, é já experiência de Deus, é o caminho
que subtrai o homem à solidão e à morte. O amor basta-se a si mesmo” (Giuseppe
Casarin - Lecionário Comentado - Paulus).
Pe. João Bosco Vieira Leite