(At 15,7-21; Sl 95[96]; Jo 15,9-11)
5ª Semana da Páscoa.
Depois de longa discussão e da
colocação de Pedro e Tiago, os presentes compreenderam que o que parecia uma
novidade estava já nos planos de Deus, que a todos quer atrair para si, e ao
mesmo tempo a compreensão que tempos novos exigem mudança de certas tradições.
O evangelho de João desemboca numa palavra chave da relação dos discípulos com
Jesus: ‘permanecer’ no seu amor, como Ele permanece unido ao Pai. “O
discípulo, diz-nos João no seu Evangelho, é aquele que permanece no amor de
Jesus: ou seja, é aquele que acolhe e prolonga a comunhão que une o Pai e o
Filho. Comunhão que, na história de Jesus, se revelou como amor para com os
discípulos (‘Como eu vos amei’: Jo 15,9). É o amor fraterno que glorifica o Pai
e é sempre amor fraterno o mandamento que devemos acolher e praticar: um amor
até ao completo dom de nós mesmos. Esta perspectiva coloca o crente num clima
de plena alegria, na mesma alegria do Ressuscitado. Esta é uma realidade
presente e futura, já dada, mas dirigida para a plenitude; uma realidade que o
crente pode encontrar e experimentar no amor recebido” (Giuseppe
Casarin - Lecionário Comentado - Paulus).
Pe. João Bosco Vieira Leite