Quinta, 18 de maio de 2017

(At 15,7-21; Sl 95[96]; Jo 15,9-11) 
5ª Semana da Páscoa.

Depois de longa discussão e da colocação de Pedro e Tiago, os presentes compreenderam que o que parecia uma novidade estava já nos planos de Deus, que a todos quer atrair para si, e ao mesmo tempo a compreensão que tempos novos exigem mudança de certas tradições. O evangelho de João desemboca numa palavra chave da relação dos discípulos com Jesus: ‘permanecer’ no seu amor, como Ele permanece unido ao Pai. “O discípulo, diz-nos João no seu Evangelho, é aquele que permanece no amor de Jesus: ou seja, é aquele que acolhe e prolonga a comunhão que une o Pai e o Filho. Comunhão que, na história de Jesus, se revelou como amor para com os discípulos (‘Como eu vos amei’: Jo 15,9). É o amor fraterno que glorifica o Pai e é sempre amor fraterno o mandamento que devemos acolher e praticar: um amor até ao completo dom de nós mesmos. Esta perspectiva coloca o crente num clima de plena alegria, na mesma alegria do Ressuscitado. Esta é uma realidade presente e futura, já dada, mas dirigida para a plenitude; uma realidade que o crente pode encontrar e experimentar no amor recebido” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado - Paulus).


 Pe. João Bosco Vieira Leite