Terça, 23 de maio de 2017

(At 16,22-34; Sl 137[138]; Jo 16,5-11) 
6ª Semana da Páscoa.

O gesto de Paulo e Silas em permanecer na prisão após o terremoto provocou a conversão do carcereiro que viu honestidade em tal gesto e sinal de Deus e com ele toda sua família passa a aderir ao cristianismo. Nada mais eloquente que atitudes coerentes com o que acreditamos. Jesus voltará para Deus, centro e meta de Sua vida. Algo que os discípulos não conseguem entender, pois enxergam a morte como um fracasso. Mas quando vier o defensor as coisas ficarão um pouco mais claras, permitindo-lhes avançar na vida percebendo a vitória de Cristo com relação ao mundo. “O Espírito, recorda-nos o Evangelho, demonstrará no coração do discípulo a iniquidade e a falta de solidez da lógica do mundo, das suas intrigas, das suas falsas salvações. Podemos sintetizar a reflexão de João: no processo perene que se realiza na história dos crentes e que vê confrontarem-se  a lógica de Jesus (uma lógica de doação, de amor desinteressado) e a do mundo (fundada na posse, no ter e no poder) os discípulos são colocados à prova. O mundo e sua lógica parecem ser vencedores, Cristo e a sua lógica aparecem como vencidos. Pois bem, o Espírito confirmará os discípulos no caminho do serviço, demonstrando que na realidade, são eles os verdadeiros vencedores” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado - Paulus).

Pe. João Bosco Vieira Leite