Quarta, 30 de março de 2016

(At 3,1-10; Sl 104[105]; Lc 24,13-35) 
Oitava de Páscoa. 

Jesus já havia prometido a seus apóstolos que a pregação dos mesmos se faria acompanhar de sinais. O paralítico é surpreendido pela força de cura que em nome de Jesus eles carregam. A expressão "levanta-te e anda" acompanhada do nome de Jesus trás a clara lembrança de quantos Jesus fez levantar-se, firmar os passos e seguir adiante. Sabemos do que a fé em seu nome é capaz. 

É ele mesmo que aos discípulos descrentes que caminham para Emaús esclarece, sob o olhar das escrituras, o que acontecera com o nazareno que foi crucificado naquela tarde da sexta feira. Tão desanimados estavam que não o reconheceram. Como nós que no abatimento desconhecemos Deus. O mistério Pascal insere em nossa vida um jeito novo de compreender e superar as dificuldades da vida. "Os discípulos insistem com Jesus, que fique com eles, 'pois a tarde está caindo; o dia começa a declinar' (Lc 24,29). Isso é uma imagem da nossa vida. Quando dentro de nós está escurecendo, quando sobre nossa alma à noite começa a cair, então podemos pedir ao ressuscitado que fique conosco. Jesus entra na casa com os discípulos. Torna-se hóspede deles, para estar junto com eles. Isso não é apenas uma imagem da Ressurreição, mas também da celebração da Eucaristia. Na celebração da Eucaristia encontramo-nos com o ressuscitado. Lá ele está conosco, nos fala, nos interpreta a escritura é nos desvela o mistério da nossa vida" (Anselm Grun, Jesus, modelo do ser humano).







Pe. João Bosco Vieira Leite