(Dn 9,4-10; 78[79]; Lc 6,36-38)
2ª Semana da Quaresma.
“Não julgueis e não
sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis
perdoado” Lc 6,37.
“Jesus proíbe-nos
antes de tudo o julgamento temerário, que consiste em julgar mal o próximo sem
o devido fundamento, e Jesus nos proíbe os julgamentos temerários, porque
conhece perfeitamente que somos naturalmente propensos a julgar os outros e
julgá-los com excessiva severidade. Julgando severamente nosso próximo,
fechamos a nós mesmos o caminho da misericórdia de Deus. Nunca temos o direito
de julgar mal os outros, porque não conhecemos sua intimidade, sua forma de pensar
e sentir, suas motivações, nem seu grau de responsabilidade em cada uma de suas
ações. Por outro lado, é ridículo jogar na cara dos outros suas faltas, quando
nós as temos talvez maiores. Pode ser que outros cometam faltas que você não
comete; nem por isso você pode orgulhar-se, nem se deve sentir autorizado para
criticá-los e julgá-los, visto que, se não fosse pela graça de Deus, você
cometeria faltas muito maiores. O juízo das intenções humanas é reservado a
Deus. O homem não pode usurpar de Deus o que é exclusivo da divindade. Por isso
Jesus é tão exigente: ‘Não julgueis, e não sereis julgados’” (Alfonso Milagro
– O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).
Pe. João Bosco Vieira Leite