Sábado, 20 de fevereiro de 2021

 (Is 58,9-14; Sl 85[86]; Lc 5,27-32) 

Cinzas.


“Jesus respondeu: ‘Os que são sadios não precisam de médico, mas sim os que estão doentes’” Lc 5,31.

“Depois de haver curado um paralítico na cidade de Cafarnaum, Jesus encontrou na coletoria – numa repartição pública onde o povo pagava impostos para os romanos – o coletor, o cobrador de impostos chamado Levi ou Mateus. Os coletores eram odiados pelos judeus porque cobravam impostos para os romanos e, muitas vezes, cobravam mais do que deviam para encher seus próprios bolsos (veja que a corrupção não é coisa nova; é antiquíssima). Jesus, pois, convidou a Levi para segui-lo, e este assim o fez. Mas Levi fez mais: ofereceu-lhe, em sua casa, um banquete na companhia de seus colegas de trabalho e outras pessoas. Os fariseus e seus escribas, vendo isso, indignaram-se e perguntaram por que Jesus comia com aqueles pecadores. Diante disso é que Jesus afirmou que os que têm saúde não precisavam de médico, mas sim os enfermos. Em outras palavras, ele deixou claro que viera chamar pessoas como aquelas, consideradas pelos fariseus como pecadoras, ao arrependimento. Esta é a grande verdade do Evangelho: Jesus não rejeita ninguém. Ele recebe todo pecador arrependido que nele crê, perdoa-lhe e lhe garante a vida eterna. Sejamos como Jesus. Nunca discriminemos o nosso semelhante. Pelo contrário, recebamos com alegria os pecadores, anunciemos-lhes a mensagem de Cristo a saber: que se arrependam de seus pecados e nele creiam. Se isso acontecer, certamente haverá júbilo e alegria nos céus na presença de Deus. Amém. -  Senhor Jesus, obrigado por não rejeitar o pecador que a ti se dirige arrependido e com fé. Obrigado porque também não me rejeitas. Conserva-me no teu amor. Amém” (Egon Martim Seibert – Meditações para o dia a dia [2017] – Vozes).  

 Pe. João Bosco Vieira Leite