Quinta, 04 de fevereiro de 2021

(Hb 12,18-19.21-24; Sl 47[48]; Mc 6,7-13) 

4ª Semana do Tempo Comum.

“Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado;

nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura” Mc 6,8.

“Quando Jesus enviou seus discípulos para anunciar o Evangelho do Reino, ordenou-lhes que se apresentassem como pobres. Ele só lhes permitiu levar, na viagem, um simples bastão, talvez para se protegerem de animais ferozes, e calçar sandálias, por causa das longas caminhadas. Tudo mais se reduzia às roupas do corpo. Por que tanto rigor da parte de Jesus? Agindo assim, os apóstolos não corriam o risco de atrair gente por motivos alheios à proposta do Reino. Seria inútil recorrer a eles esperando encontrar o que não fosse estritamente a Palavra de Deus e seu apelo de conversão. Por outro lado, os apóstolos ficavam livres da tentação de atrair discípulos para si mesmos, esquecendo-se da sua missão: atraí-los para o Senhor. Pregando na pobreza, eram forçados a se entregarem totalmente à providência de Deus, que não lhes deixaria faltar o pão necessário para a sobrevivência. Esta dependência da caridade alheia, porém, não podia pôr em questão a gratuidade do ministério dos apóstolos. Esses não pregavam por interesse, pensando em tirar partido e obter proveitos. Desempenhavam sua função de maneira desinteressada, deixando à providência a questão do próprio sustento. Apesar de sua opção pelo despojamento, os discípulos deveriam contra com a possibilidade de serem rejeitados. Nem por isso estariam dispensados da missão. – Senhor Jesus, ajuda-me a compreender a importância de anunciar o teu Reino, na pobreza, totalmente entregue nas mãos da providência divina (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano B] - Paulinas).

  Pe. João Bosco Vieira Leite