Segunda, 16 de novembro de 2020

(Ap 1,1-4; 2,1-5; Sl 01; Lc 18,35-43) 

33ª Semana do Tempo Comum.

“No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus.

Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus” Lc 18,43.

“A cidade de Jericó que recebeu a visita de Jesus é aquela mesma cujas muralhas caíram quando o povo de Israel a rodeou, liderado por Josué, o sucessor de Moisés, quando voltava do cativeiro egípcio. Ele não vinha caminhando sozinho; provavelmente estavam ao seu lado os discípulos e romeiros que iam à cidade de Jerusalém que distava dali cerca de 27Km. Um cego, que estava sentado junto ao caminho, ouviu o barulho do movimento e perguntou o que estava acontecendo. Alguém lhe informou que era Jesus, de Nazaré, que estava passando. E ele então, imediatamente, passou a clamar, dizendo: ‘Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!’ (Lc 18,38). Os que estavam caminhando com Jesus o repreenderam. Ele, porém, gritava cada vez mais alto por ajuda. E quando ele é trazido à presença de Jesus que lhe pede o que gostaria, ele diz: ‘Que eu veja!’ (Lc 18,41). Diante desse pedido, Jesus afirma: ‘Vê, a tua fé te salvou’ (Lc 18,42). E o cego, curado, passou a seguir a Jesus, glorificando a Deus. Os milagres de Jesus servem para nós, cristãos, como prova do seu poder, de sua atividade. Eles, já nos tempos em que andou visível por Israel, faziam com que o povo cresse nele. E é a Ele, Jesus, Deus Todo-poderoso com o Pai e o Espírito Santo que nós confiamos nossas vidas, corpo e alma. Ele é digno desta confiança. E por já nos haver curado dar-lhes glórias, isto é, honra e louvor também. – Senhor Jesus, meu bondoso salvador. Eu te agradeço que me curaste da cegueira espiritual e me fizeste ver a salvação que me conquistaste, salvação que se tornou minha pela fé que Deus Espírito Santo criou em mim. Ajuda-me para que eu dê testemunho de teu amor a fim de que mais pessoas deixem de ser cegas espirituais e tenham a salvação. Amém (Egon Martim Seibert – Meditações para o dia a dia [2015] – Vozes).

  Pe. João Bosco Vieira Leite