Quarta, 25 de novembro de 2020

(Ap 15,1-4; Sl 97[98]; Lc 21,12-19) 

34ª Semana do Tempo Comum.

“Antes que essas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogaas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome” Lc 21,12.

“Disse Jesus a seus discípulos que eles seriam julgados pelos outros e nem sempre bem julgados (cf. Lc 21,12). Pelo fato de serem bons e misericordiosos, generoso e pacíficos, encontrariam sempre oposição e hostilidade da parte daqueles que não querem vê-los como mensageiros de Deus. Jesus chega a dizer-lhes: ‘Sereis entregues até mesmo pelos pais e irmãos, por parentes e amigos... sereis odiados por causa do meu nome, mas, pela paciência, salvareis vossas vidas’. As palavras de Jesus são também para os cristãos de hoje que não devem temer o juízo dos homens quando estes lhes condenam a fé, a religiosidade e a prática moral. Não se devem deixar influenciar pelo julgamento daqueles que preferem uma vida cristã menos corajosa, menos explícita, menos firme em suas opções. O cristão não pode temer ironias, contradições, oposições, perseguições. O que lhe interessa é o julgamento de Deus, que é sempre justo e misericordioso. Tendo sempre vivido à luz da bondade de Deus, o cristão não pode esquecer a misericórdia divina, que é para ele fonte de perdão e de paz. É o juízo de Deus que preocupa o cristão e não o dos homens, muito menos o dos que não creem. Há diferenças entre o juízo de Deus e dos homens. Este, em geral, nos torna pusilânimes, medrosos, conformistas e sem caráter. O pensamento do juízo de Deus é salutar e nos abre à santidade. – Senhor Deus, fazei que vivamos nossa vida não influenciados pelo julgamento dos outros, mas pelo vosso, que é perfeito e santo. Amém (Ralfy Mendes de Oliveira – Graças a Deus [1995] – Vozes).

Pe. João Bosco Vieira Leite