(Gn 6,5-8; 7,1-5.10; Sl 28[29]; Mc 8,14-21)
6ª Semana do
Tempo Comum.
A ‘história’ de Noé tem como base uma
antiga inundação que tinha destruído uma vasta região e que o autor sagrado deu
amplitude universal. Tudo isso para refletir sobre as consequências do pecado
na vida do ser humano e de toda a Criação. Noé é a esperança surgida em meio ao
caos. Alguma coisa dessa narrativa tem a ver com o tempo em que vivemos, dessa
crescente onda de violência, de injustiças, de doenças e de catástrofes
naturais ou não, mas que encontra sempre na prepotência humana suas raízes.
Que fermento seria esse dos fariseus?
Falta de fé? Os discípulos são tomados de surpresa. Na realidade Jesus chama a
atenção dos seus discípulos para a falta de compreensão do sentido profundo dos
milagres realizados por Ele. Tudo aponta para uma outra realidade que culminará
com o Seu sacrifico na cruz. Eles estão tão voltados para as opiniões alheias
que se esquecem de aprofundar seu olhar em Jesus e recolher, de tudo que
realiza e diz, o sinal oferecido por Deus: Jesus Salvador. “Deus, a
vossa Palavra é luz verdadeira para os nossos passos; concedei que, iluminados
pelo vosso Espírito, a acolhamos com fé viva, para descobrirmos na escuridão
dos acontecimentos humanos os sinais da Vossa presença” (Giuseppe
Casarin – Lecionário Comentado – Tempo Comum – Paulus).
Pe. João Bosco Vieira Leite