Terça, 14 de fevereiro de 2017

(Gn 6,5-8; 7,1-5.10; Sl 28[29]; Mc 8,14-21) 
6ª Semana do Tempo Comum.

A ‘história’ de Noé tem como base uma antiga inundação que tinha destruído uma vasta região e que o autor sagrado deu amplitude universal. Tudo isso para refletir sobre as consequências do pecado na vida do ser humano e de toda a Criação. Noé é a esperança surgida em meio ao caos. Alguma coisa dessa narrativa tem a ver com o tempo em que vivemos, dessa crescente onda de violência, de injustiças, de doenças e de catástrofes naturais ou não, mas que encontra sempre na prepotência humana suas raízes.

Que fermento seria esse dos fariseus? Falta de fé? Os discípulos são tomados de surpresa. Na realidade Jesus chama a atenção dos seus discípulos para a falta de compreensão do sentido profundo dos milagres realizados por Ele. Tudo aponta para uma outra realidade que culminará com o Seu sacrifico na cruz. Eles estão tão voltados para as opiniões alheias que se esquecem de aprofundar seu olhar em Jesus e recolher, de tudo que realiza e diz, o sinal oferecido por Deus: Jesus Salvador. “Deus, a vossa Palavra é luz verdadeira para os nossos passos; concedei que, iluminados pelo vosso Espírito, a acolhamos com fé viva, para descobrirmos na escuridão dos acontecimentos humanos os sinais da Vossa presença” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Tempo Comum – Paulus).



Pe. João Bosco Vieira Leite