(Gn 2,4-9.15-17; Sl 103[104]; Mc 7,14-23)
5ª Semana do Tempo
Comum.
Outra narrativa da criação do ser
humano aparece no nosso livro com ‘orientações’ mais específicas, tendo o cuidado
com a vida sob sua colaboração. Em tudo existem limites que devem ser
respeitados, mesmo com toda capacidade criadora que nos é oferecida. Não
respeitar certos limites pode gerar um desequilíbrio na vida, como veremos mais
adiante.
Jesus dá ao povo e a seus discípulos
uma orientação sobre uma discussão do seu tempo sobre o que era puro e o que
era impuro, para trazer um pouco de luz sobre a vida de seus contemporâneos.
Lançando um olhar para dentro do ser humano, Jesus deixa claro de onde vêm as
situações desastrosas que torna a vida impossível em sua plenitude (perceba
como o sentido casa com a 1ª leitura). Ao cristianismo nascente interessa mais
a conversão do coração, desse voltar-se para a Palavra de Jesus, do que novas
práticas externas que nos diferenciariam dos demais. “Senhor
nosso Deus, fonte de alegria para quem caminha no Vosso louvor, dai-nos um
coração simples e dócil, à imagem do vosso Filho, para nos tornarmos discípulos
da sabedoria e fazermos só e tudo o que Vos agrada” (Giuseppe Casarin
– Lecionário Comentado – Tempo Comum – Paulus).
Pe. João Bosco Vieira Leite