Quarta, 8 de fevereiro de 2017

(Gn 2,4-9.15-17; Sl 103[104]; Mc 7,14-23) 
5ª Semana do Tempo Comum.

Outra narrativa da criação do ser humano aparece no nosso livro com ‘orientações’ mais específicas, tendo o cuidado com a vida sob sua colaboração. Em tudo existem limites que devem ser respeitados, mesmo com toda capacidade criadora que nos é oferecida. Não respeitar certos limites pode gerar um desequilíbrio na vida, como veremos mais adiante.

Jesus dá ao povo e a seus discípulos uma orientação sobre uma discussão do seu tempo sobre o que era puro e o que era impuro, para trazer um pouco de luz sobre a vida de seus contemporâneos. Lançando um olhar para dentro do ser humano, Jesus deixa claro de onde vêm as situações desastrosas que torna a vida impossível em sua plenitude (perceba como o sentido casa com a 1ª leitura). Ao cristianismo nascente interessa mais a conversão do coração, desse voltar-se para a Palavra de Jesus, do que novas práticas externas que nos diferenciariam dos demais.  “Senhor nosso Deus, fonte de alegria para quem caminha no Vosso louvor, dai-nos um coração simples e dócil, à imagem do vosso Filho, para nos tornarmos discípulos da sabedoria e fazermos só e tudo o que Vos agrada” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Tempo Comum – Paulus).


 Pe. João Bosco Vieira Leite