Sábado, 18 de fevereiro de 2017

(Hb 11,1-7; Sl 144[145]; Mc 9,2-13) 
6ª Semana do Tempo Comum.

A leitura dos primeiros capítulos do Gênesis se encerra com esse trecho da carta aos Hebreus cujos versículos inicias já tínhamos visto ao final de janeiro quando da leitura orante da mesma. Parece querer ‘fechar’ de modo sintético e reflexivo o movimento desses possíveis primeiros antepassados, salientando a fé que os moveu na confiança em uma Palavra divina.

É sobre essa mesma confiança na Palavra de Deus que os três apóstolos que acompanharam Jesus ao monte Tabor e viram sua transfiguração, podem descer do monte de modo mais confiante para reconhecer, depois, que a cruz de Jesus não foi um acidente de percurso, mas um modo de convencimento de Seu amor pelo mundo.  Que esse projeto divino está em continuidade com a história do Antigo Testamento e que a ressurreição é a palavra final. Algo a ser conservado no coração, na perspectiva da fé e da experiência do caminho que estão fazendo. “Ó Deus, que na ressurreição do vosso Filho abristes para a humanidade a passagem da morte para a vida, concedei-nos experimentar no nosso morrer dia-a-dia o poder da Sua ressurreição” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Tempo Comum – Paulus).



Pe. João Bosco Vieira Leite