(Eclo 6,5-17; Sl 118[119]; Mc 10,1-12)
7ª Semana do Tempo Comum.
Como é tênue essa linha divisória que
traçamos na existência sobre quem é amigo e quem é inimigo. A vida nos convida
a um discernimento constante, ‘as desilusões estão à esquina da rua’. Aqui
somos convidados pelo nosso autor a perceber situações que revelam o amigo e ao
mesmo tempo a perceber o valor de uma amizade: ‘uma boa amizade protege mais
que o telhado de uma casa’. Ela exige honestidade e sinceridade das partes no
cultivo da mesma.
Marcos é mais incisivo que Mateus no
pensamento de Cristo sobre a realidade do divórcio, não admitindo exceção. Se a
lei do divórcio (cf. Dt 24,1) veio por causa da dureza do coração dos
israelitas, é hora de rever essa posição e resgatar o que Deus desde sempre
desejou: a unidade do homem e da mulher num projeto comum de vida com papel
específico e direito igual. Tanto na amizade como no matrimônio é
necessário pedir a Deus a graça da constância e da fidelidade.
Pe. João Bosco Vieira Leite