Sexta, 24 de fevereiro de 2017

(Eclo 6,5-17; Sl 118[119]; Mc 10,1-12) 
7ª Semana do Tempo Comum.

Como é tênue essa linha divisória que traçamos na existência sobre quem é amigo e quem é inimigo. A vida nos convida a um discernimento constante, ‘as desilusões estão à esquina da rua’. Aqui somos convidados pelo nosso autor a perceber situações que revelam o amigo e ao mesmo tempo a perceber o valor de uma amizade: ‘uma boa amizade protege mais que o telhado de uma casa’. Ela exige honestidade e sinceridade das partes no cultivo da mesma.

Marcos é mais incisivo que Mateus no pensamento de Cristo sobre a realidade do divórcio, não admitindo exceção. Se a lei do divórcio (cf. Dt 24,1) veio por causa da dureza do coração dos israelitas, é hora de rever essa posição e resgatar o que Deus desde sempre desejou: a unidade do homem e da mulher num projeto comum de vida com papel específico e direito igual.  Tanto na amizade como no matrimônio é necessário pedir a Deus a graça da constância e da fidelidade.
  

Pe. João Bosco Vieira Leite