(Hb 13,15-17.20-21; Sl 22[23]; Mc 6,30-34)
4ª Semana do tempo
Comum.
Se a proposta do autor de nossa carta
era apresentar a Jesus como sumo sacerdote e ao mesmo tempo como sacrifício
pela nossa salvação, nada mais desejável que cada cristão faça de sua vida
uma oferta a Deus. A vida de oração e a vida fraterna fazem parte desse culto
espiritual que se torna a vida cristã, transformando-a numa liturgia
ininterrupta.
A proposta de Jesus, ‘o grande pastor
das ovelhas’, de um breve descanso com seus discípulos, resultou no tempo de
uma travessia do lago. Todos os pastores sabem o que é isso a partir de sua
própria experiência. A vida de Jesus e dos discípulos em sua missão compreende
essa atenção para com as necessidades do rebanho que se apresentam nem sempre
no horário previsto. Isso requer uma comunhão de coração com a realidade
que Jesus contempla. Rezemos por todos os nossos pastores, para que apesar do
cansaço, encontrem no coração de Jesus, o descanso necessário, pois seu fardo é
leve e seu jugo é suave. “Senhor Deus onipotente, Pai misericordioso,
olhai com bondade para os povos que ainda esperam o Salvador, e enviai para a
Vossa messe os operários que anunciam Cristo: a Vossa sabedoria resplandeça na
sua pobreza, o Vosso poder na sua dedicação incansável, a Vossa solicitude
paterna no dom do seu serviço pastoral” (Giuseppe Casarin – Lecionário
Comentado – Tempo Comum – Paulus).
Pe. João Bosco Vieira Leite