Sábado, 04 de fevereiro de 2017

(Hb 13,15-17.20-21; Sl 22[23]; Mc 6,30-34) 
4ª Semana do tempo Comum.

Se a proposta do autor de nossa carta era apresentar a Jesus como sumo sacerdote e ao mesmo tempo como sacrifício pela nossa salvação, nada mais desejável que cada cristão faça de sua vida uma oferta a Deus. A vida de oração e a vida fraterna fazem parte desse culto espiritual que se torna a vida cristã, transformando-a numa liturgia ininterrupta.

A proposta de Jesus, ‘o grande pastor das ovelhas’, de um breve descanso com seus discípulos, resultou no tempo de uma travessia do lago. Todos os pastores sabem o que é isso a partir de sua própria experiência. A vida de Jesus e dos discípulos em sua missão compreende essa atenção para com as necessidades do rebanho que se apresentam nem sempre no horário previsto.  Isso requer uma comunhão de coração com a realidade que Jesus contempla. Rezemos por todos os nossos pastores, para que apesar do cansaço, encontrem no coração de Jesus, o descanso necessário, pois seu fardo é leve e seu jugo é suave. “Senhor Deus onipotente, Pai misericordioso, olhai com bondade para os povos que ainda esperam o Salvador, e enviai para a Vossa messe os operários que anunciam Cristo: a Vossa sabedoria resplandeça na sua pobreza, o Vosso poder na sua dedicação incansável, a Vossa solicitude paterna no dom do seu serviço pastoral” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Tempo Comum – Paulus).


Pe. João Bosco Vieira Leite