Terça, 24 de novembro de 2015


(Dn 2,31-45; Sl Dn 3; Lc 21,5-11) 
Santo André Dung-Lac, presbítero e mártir.

Daniel faz a primeira grande interpretação de um dos sonhos de Nabucodonosor, provavelmente vendo na sucessão dos reinos que infligiram força e domínio sobre Israel esta estátua formada de elementos diversos mas que será atingida por uma pedra que se desloca sem ação humana para dar um fim a ação desses reinados. Há uma interpretação que vê a Cristo como essa pedra que veio para proclamar e estabelecer o seu reino e a vitória contra o mal. O próprio Cristo é denominado por Paulo como “pedra fundamental” sobre o qual todo o edifício se ergue (a Igreja como expressão do Reino).

É de pedra que também fala Jesus no evangelho, mas daquelas que formavam o Templo de Jerusalém que também foi destruído. Mas o mais importante está no que segue, quando adverte os seus discípulos para prestarem atenção àquelas figuras que aparecem se proclamando salvadores do mundo, quando não, o próprio Jesus. Os falsos profetas podem ser identificados na confrontação que fazemos entre o que dizem e a Palavra de Deus, que é eterna. Por isso o conhecimento, a leitura, a meditação e o estudo da Sagrada Escritura pode ser um santo remédio contra o medo de certas “novidades” do mercado religioso.



Pe. João Bosco Vieira Leite