(1Mc 2,15-29; Sl 49[50]; Lc
19,41-44)
Santos Roque, Afonso e João, presbíteros e mártires.
A narrativa dos Macabeus segue com seu requinte de violência
misturado ao compromisso da fé, mesmo dentro da religião há atitudes
extremistas que colocam em cheque o seu verdadeiro sentido entre a fidelidade a
Deus e o respeito à liberdade do outro. Talvez assim possamos compreender
melhor porque a palavra de Jesus foi uma revolução no modo de ver e pensar a
Deus, e quanto sua palavra continua encontrando resistência nas mentes e
corações. Não é atoa que a oração pela conversão de todos aqueles que ainda não
“conhecem” a Deus não pode ficar de fora das nossas intenções.
Jesus é o Deus que chora sobre a dramaticidade humana; na
casa de Marta e Maria, por não saberem lidar com a perda e nem compreenderem o
mistério da vida escondida em Deus; sobre Jerusalém, cujos habitantes não
conseguiram abrir os olhos para perceberem que Deus mesmo os visitava de
maneira tão identificada com seus dramas pessoais. Aquele Templo e seus
arredores onde um dia Ele habitou de modo particular, seria completamente
destruído. Hoje assistimos também a dramaticidade com que nossa gente e nossas
cidades se afastam de Deus e desconhecem ou negam o seu amor. A proximidade da
festa do Natal do Senhor nos coloca também nessa perspectiva de sua visita, de
nosso acolhimento.