(Dn 5,1-6.13-14.16-17.23-28; Sl Dn 3; Lc 21,12-19)
34ª Semana
do Tempo Comum.
O livro de Daniel dá um salto para situá-lo no reinado de
Baltasar que sem nenhum tato do valor do sagrado, se serve dos utensílios
(objetos litúrgicos) dedicados do Templo na sua “orgia”. Este disparate lhe
custará caro com a condenação traduzida por Daniel. O triunfo do rei é frágil,
e seu prazer superficial, pois lhe falta uma relação de comunhão e respeito com
algo ou alguém que está acima dele.
Diferentemente do rei Baltasar, os discípulos enfrentam a
difícil situação do testemunho, não são merecedores de tal situação violenta,
mas ao contrário do rei eles estão numa situação de comunhão com Deus. Isto os
faz forte para enfrentar a diversidade e seguir na certeza de que não estão
sozinhos. O contraste entre as duas situações é nítido quase nos convidando a
refletir sobre as situações da vida em que assistimos aos “zombadores” que se
dão bem, e aqueles que mesmo na fé atravessam situações difíceis.
Pe. João Bosco Vieira Leite