(Rm 16,3-9.16.22-27; Sl
144[145]; Lc 16,9-15)
Paulo encerra sua carta com uma série de saudações aos
membros da comunidade que de um modo e de outro se fizeram próximo a ele, sem
esquecer a própria comunidade a quem ele dirige o seu evangelho, sua boa
notícia do amor de Deus e da sua graça salvífica. A lembrança e a atenção
revelam a sua humanidade e humildade de saber que as coisas foram se
construindo com a participação de muitos, dentro da própria imagem do corpo da
igreja na diversidade dos seus membros.
Aquele que acabara de elogiar o administrador esperto
arremata o seu pensamento recordando a nossa relação com o dinheiro, que traz
em si as marcas da injustiça, no bom uso do mesmo para outros “lucros”, sem
tornar-se escravo do dinheiro. Internamente a gente pode até rir desses
pregadores que nos mandam ter cuidado com o “vil metal”, mas para além deles é
o próprio Deus que sonda o nosso coração, lembra Jesus. Peçamos ao Senhor
sabedoria e discernimento para o uso correto dos bens que nos foram confiados.
Pe. João Bosco Vieira Leite