(Rm 12,5-16a; Sl 130[131]; Lc
14,15-24)
31ª Semana do Tempo Comum
Paulo nos oferece em sua carta um dos mais belos retratos da
comunidade e da Igreja, comparando-a com um corpo a partir das funções e ações
para o bem do todo. Quase como a lembrar também aquela máxima do concílio
Vaticano II no que diz respeito a liturgia: “Cada um faça tudo e somente aquilo
que lhe compete”. E aí ele segue lembrando que tudo isso só é possível no amor,
na esperança, na paciência, na solidariedade, no perdão. Tudo isso sustentado
pela oração.
Para entendermos o evangelho de hoje e sua parábola,
recordemos que Jesus foi enviado primeiramente aos judeus para comunicar-lhes a
boa nova e anunciar o desejo de reuni-los, na dinâmica do Reino, para o grande
banquete que Deus dará aos seus. Alguém bendiz a Jesus pela beleza deste
momento final; com certa tristeza, Jesus insere a parábola. Os que foram
convidados não aceitaram com desculpas mil, ele então resolve dar a festa aos
pobres, aos mendigos aos marginalizados da sociedade. Independente dos que
foram convidados por primeiro aparecerem ou não, a festa não deixará de
acontecer. O que seria impensável acontece. Já nos demos contas que essa
palavra possa estar sendo dirigida a mim, que ainda não respondi positivamente
ao chamado de Jesus em minha vida?
Pe. João Bosco Vieira Leite