Terça, 03 de novembro de 2015


(Rm 12,5-16a; Sl 130[131]; Lc 14,15-24) 
31ª Semana do Tempo Comum

Paulo nos oferece em sua carta um dos mais belos retratos da comunidade e da Igreja, comparando-a com um corpo a partir das funções e ações para o bem do todo. Quase como a lembrar também aquela máxima do concílio Vaticano II no que diz respeito a liturgia: “Cada um faça tudo e somente aquilo que lhe compete”. E aí ele segue lembrando que tudo isso só é possível no amor, na esperança, na paciência, na solidariedade, no perdão. Tudo isso sustentado pela oração.

Para entendermos o evangelho de hoje e sua parábola, recordemos que Jesus foi enviado primeiramente aos judeus para comunicar-lhes a boa nova e anunciar o desejo de reuni-los, na dinâmica do Reino, para o grande banquete que Deus dará aos seus. Alguém bendiz a Jesus pela beleza deste momento final; com certa tristeza, Jesus insere a parábola. Os que foram convidados não aceitaram com desculpas mil, ele então resolve dar a festa aos pobres, aos mendigos aos marginalizados da sociedade. Independente dos que foram convidados por primeiro aparecerem ou não, a festa não deixará de acontecer. O que seria impensável acontece. Já nos demos contas que essa palavra possa estar sendo dirigida a mim, que ainda não respondi positivamente ao chamado de Jesus em minha vida?



Pe. João Bosco Vieira Leite