Segunda, 16 de novembro de 2015


(1Mc 1,10-15.41-43.54-57.62-64; Sl 118[119]; Lc 18,35-43) 
33ª Semana do Tempo Comum.

Esta semana iniciamos a leitura descontínua do 1º e do 2º Livro dos Macabeus. Os textos apresentados na liturgia desta semana referem-se às narrações sobre a perseguição de Antíoco IV Epifânio e sobre a revolta dos Macabeus. Na origem dos males de Israel está o rei Antíoco  IV Epifânio, que introduz entre os hebreus instituições e práticas pagãs. A promulgação por parte do rei de um decreto que obriga ao abandono da religião dos antepassados provoca duas reações diversas: por um lado, o martírio daqueles que rejeitam a apostasia; por outro lado, a oposição armada, que começa com o sacerdote Matatias e a sua família. Judas Macabeus, depois de seis anos de guerra, consegue a vitória e, entrando em Jerusalém, ordena a purificação do Templo, pública e solene, contaminado por práticas idólatras. A série de textos da liturgia termina com a narração da ruína definitiva do rei ímpio, da sua doença e do seu testamento. Acompanhemos...


Lucas nos traz a sua versão sobre o encontro do cego de Jericó com Jesus, ajudado por alguém que lhe informa quem é aquele que passa e resolve gritar, literalmente, para que Jesus o escutasse, vencendo a oposição da multidão que o seguia. O encontro é direto no pedido e atendimento e também a resposta do cego em seguir Jesus. Para Lucas o mais importante é reconhecer aquilo que Jesus é capaz de fazer, por isso a multidão eleva o seu louvor. E nós com ela porque cremos no que é capaz de realizar pelos outros e por nós, libertando-nos da cegueira que nos envolvia pela luz de Sua palavra.

Pe. João Bosco Vieira Leite