(1Mc
1,10-15.41-43.54-57.62-64; Sl 118[119]; Lc 18,35-43)
33ª Semana do Tempo Comum.
Esta semana iniciamos a leitura descontínua do 1º e do 2º
Livro dos Macabeus. Os textos apresentados na liturgia desta semana referem-se
às narrações sobre a perseguição de Antíoco IV Epifânio e sobre a revolta dos
Macabeus. Na origem dos males de Israel está o rei Antíoco IV Epifânio,
que introduz entre os hebreus instituições e práticas pagãs. A promulgação por
parte do rei de um decreto que obriga ao abandono da religião dos antepassados
provoca duas reações diversas: por um lado, o martírio daqueles que rejeitam a
apostasia; por outro lado, a oposição armada, que começa com o sacerdote
Matatias e a sua família. Judas Macabeus, depois de seis anos de guerra,
consegue a vitória e, entrando em Jerusalém, ordena a purificação do Templo,
pública e solene, contaminado por práticas idólatras. A série de textos da
liturgia termina com a narração da ruína definitiva do rei ímpio, da sua doença
e do seu testamento. Acompanhemos...
Lucas nos traz a sua versão sobre o encontro do cego de
Jericó com Jesus, ajudado por alguém que lhe informa quem é aquele que passa e
resolve gritar, literalmente, para que Jesus o escutasse, vencendo a oposição
da multidão que o seguia. O encontro é direto no pedido e atendimento e também
a resposta do cego em seguir Jesus. Para Lucas o mais importante é reconhecer
aquilo que Jesus é capaz de fazer, por isso a multidão eleva o seu louvor. E
nós com ela porque cremos no que é capaz de realizar pelos outros e por nós,
libertando-nos da cegueira que nos envolvia pela luz de Sua palavra.
Pe. João Bosco Vieira Leite