Segunda, 11 de agosto de 2025

(Dt 10,12-22; Sl 147 [147B]; Mt 17,22-27) 19ª Semana do Tempo Comum.

“O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens. Eles o matarão,

mas no terceiro dia ele ressuscitará” Mt 17,22b-23a.

“A todos nós custa a aceitação não só da cruz, mas também da ideia da cruz; no entanto, a cruz acompanhará nossos passos e não nos abandonará em toda a nossa vida. O final será certamente a glória da ressurreição, mas a essa glória deverá preceder indefectivelmente a dor da cruz. Se agora você se encontra na etapa da cruz, console-o o pensamento e a certeza da ressurreição e da glória. As palavras de Jesus eram claras; a obscuridade chegava aos apóstolos por não poderem harmonizar a ideia que tinham do Messias com seus padecimentos e sua morte. Por isso, São Lucas diz que ‘eles, porém, não entendiam esta palavra e era-lhes obscura de modo que não alcançaram o seu sentido’ (Lucas 9,45). Os apóstolos ‘ficaram profundamente aflitos’ (v. 22) por não compreenderem os planos de Deus; se tivessem sabido que aquela humilhação e aquelas dores do Mestre confluiriam para a plenitude da glória da ressurreição, o abatimento deles não teria sido tão arrasador. Quantas vezes passa você por momentos semelhantes a este, amargurando-se e mesmo desesperando-se pela cruz que deve levar sobre os ombros; se ao menos você compreendesse que isso faz parte dos planos do Senhor a seu respeito e que tudo deverá contribuir para seu próprio bem e felicidade, você encontraria poderosos lenitivo e estimulante impulso nas provações de sua vida, a fim de suportá-las com mais serenidade e paz em seu coração” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

Pe. João Bosco Vieira Leite