(1Cor 1,17-25; Sl 32[33]; Mt 25,1-13)
21ª Semana do Tempo Comum.
Paulo esclarece o seu papel na
evangelização como pregador e o faz na humildade daqueles que procuram pregar
tão somente a Cristo a partir da sabedoria da cruz, rejeitada pelo mundo
intelectual ou racional.
Mais uma parábola vislumbra o mistério
do Reino: as virgens prudentes e as imprudentes. Uma parábola que faz alusão
aos costumes nupciais judaicos, não sendo necessariamente fiel a eles. A
parábola nos convida a um posicionamento. “Os Padres da Igreja entendem por
prudência não ficar apenas ouvindo as palavras de Jesus, mas segui-las. Foi
pensando nisso que Mateus colocou no encerramento do Sermão da Montanha a
parábola do homem prudente que constrói a sua casa sobre a rocha. Para Mateus a
vida cristã não consiste apenas em seguir certas ideias, é necessário cumprir
concretamente as palavras de Jesus no dia-a-dia, dando-lhe a resposta correta
com obras de amor. A fé e as obras são inseparáveis para Mateus. É uma teologia
que difere da de Paulo. Ele acentua um aspecto e faz com que sua comunidade se
lembre constantemente dele: a fé precisa se expressar, senão ela se desfaz”
(Anselm Grun, “Jesus mestre da salvação”- Loyola).
Pe. João Bosco Vieira Leite