(Jr
31-31-34; Sl 50[51]; Mt 16,13-23)
São João Maria Vianney.
Nesse belo texto, Jeremias expressa o
desejo por parte de Deus de estabelecer uma nova aliança com o seu povo a
partir de uma nova relação. Tal ideia projetada pelo profeta será concretizada
em Jesus, onde o passado não impede de recomeçar. Um conhecimento não só
intelectual, mas afetivo e efetivo, estabelecerá essa nova relação com Deus.
Eis que faço novas todas as coisas.
Reencontramo-nos com o texto sobre a
profissão de fé em Jesus encabeçada por Pedro, revelando na intenção do autor
sagrado salientar o seu papel pontifical na comunidade primitiva. “Como Pedro,
o cristão também crê e duvida, é discípulo de Cristo e também seu adversário,
professa a sua fé e o renega, é forte e fraco, é movido pelo amor e pela
covardia. Mas o que interessa mesmo é sua ligação a Jesus. Se o discípulo
procede como Pedro, dirigindo-se sempre a Cristo e professando-o como o
Messias, então ele é realmente discípulo, no sentido que Jesus dá ao termo e no
sentido também do evangelho de Mateus” (Anselm Grun, “Jesus mestre da salvação”-
Loyola). Nesse dia de São João Maria Vianney, o cura de Ars, rezemos por todos
os sacerdotes diocesanos que exercem a função de pároco, para que conduzidos
pelo espírito de humildade que marcou esse santo, possam conduzir o rebanho que
lhe foi confiado no caminho da santidade. E lhes dê a perseverança necessária.
Pe. João Bosco Vieira Leite