(Dn 7,9-10.13-14; Sl 96[97]; Lc 9,28-36)
Transfiguração do Senhor.
A Transfiguração de Jesus faz parte do
mistério da salvação, por isso São João Paulo II o introduz nos mistérios
luminosos do Rosário. No período quaresmal essa narrativa do evangelho está em
profunda relação com um outro momento: a agonia de Jesus no horto das
Oliveiras: “Entre os dois episódios, as testemunhas são as mesmas: Pedro, Tiago
e João. Tabor e Getsêmani, dois momentos que que desvelam aos três apóstolos –
isto é, ao vigário de Cristo, ao primeiro mártir dos Doze e ao discípulo
predileto – a real identidade do Messias preconizado pelos profetas [Daí o texto de
Daniel...]. Na transfiguração, Jesus abre uma fresta de luz que reveste seu corpo
de glória, como natural consequência da visão beatífica a qual desfrutava sua
lama unida à natureza divina do Verbo. [...] O tema do misterioso colóquio –
depreende-se diretamente do pedido que os discípulos fazem a Jesus – era a
confirmação da Paixão e morte do Messias e, ao mesmo tempo, o anúncio da
ressurreição, conforme o plano divino de redenção, pouco compreendido pelos
próprios apóstolos” (Mario Sgarbosa – Os Santos e os Beatos da Igreja
do Ocidente e do Oriente – Paulinas).
Pe. João Bosco Vieira Leite