Terça, 12 de dezembro de 2017

(Gl 4,4-7; Sl 95[96]; Lc 1,39-47) 
N. Sra. De Guadalupe.

Mais uma pausa em nossa caminhada para o Natal. A Virgem nos vem nesse tempo de preparação sob a veste indígena de sua identificação com os ‘deserdados’ desse mundo. Não é atoa que sua presença e sua mensagem ressoa sobre os povos latino-americanos. A primeira leitura entra em nosso contexto natalino, pelo tempo que se completou nos chega um Menino, nascido da Virgem e que nos integra na família de Deus. O Espírito Santo que passa a habitar em Maria é o mesmo que pelo batismo nos faz reconhecer a Deus como nosso Pai, pois renascemos dessas águas benditas. Por isso ao entoarmos um cântico novo (Sl 96), entendemos a alegria de Isabel, que vislumbra em Maria o novo tempo e as novidades de Deus a partir daqueles que acreditam na Palavra de Deus. Então dos lábios de Maria ressoa um cântico novo a partir de tudo aquilo que Deus fez em seu favor para o bem da humanidade.  “Há quanto tempo você não canta um novo cântico para o Senhor? Talvez você pudesse começar com um antigo, como o salmo 96, mas cantá-lo com uma nova visão e um novo entusiasmo. Fale a Deus da glória que é devida ao nome dele. Você perceberá seu coração animado e seu espírito renovado. É possível que você até veja seus pés se mexendo em adoração ao Senhor” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).


Pe. João Bosco Vieira Leite