(Gl 4,4-7; Sl 95[96]; Lc 1,39-47)
N. Sra. De Guadalupe.
Mais uma pausa em nossa caminhada para
o Natal. A Virgem nos vem nesse tempo de preparação sob a veste indígena
de sua identificação com os ‘deserdados’ desse mundo. Não é atoa que sua
presença e sua mensagem ressoa sobre os povos latino-americanos. A primeira
leitura entra em nosso contexto natalino, pelo tempo que se completou nos chega
um Menino, nascido da Virgem e que nos integra na família de Deus. O Espírito
Santo que passa a habitar em Maria é o mesmo que pelo batismo nos faz
reconhecer a Deus como nosso Pai, pois renascemos dessas águas benditas. Por
isso ao entoarmos um cântico novo (Sl 96), entendemos a alegria de Isabel, que
vislumbra em Maria o novo tempo e as novidades de Deus a partir daqueles que
acreditam na Palavra de Deus. Então dos lábios de Maria ressoa um cântico novo
a partir de tudo aquilo que Deus fez em seu favor para o bem da
humanidade. “Há quanto tempo você não canta um novo cântico para
o Senhor? Talvez você pudesse começar com um antigo, como o salmo 96, mas
cantá-lo com uma nova visão e um novo entusiasmo. Fale a Deus da glória que é
devida ao nome dele. Você perceberá seu coração animado e seu espírito
renovado. É possível que você até veja seus pés se mexendo em adoração ao
Senhor” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos -
Thomas Nelson Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite