(Is 30,19-21.23-26; Sl 146[147A]; Mt 9,35—10,1.6-8)
1ª Semana do
Advento.
Retomando o nosso pensamento da
quinta-feira, dessa resposta em oração do ser humano ‘visitado’ pela Palavra,
podemos tomar como exemplo os salmos que estamos meditando, palavra humana, que
se eleva a Deus às vezes num grito existencial ou num simples louvor. Inseridos
na Bíblia, expressam a resposta humana à Palavra revelada e passam a fazer
parte dessa mesma Palavra. Cristo também orou com os salmos, por isso, por Ele,
n’Ele e com Ele elevamos nossa oração na liturgia, emprestando nossa voz para
proclamar Sua Palavra que é também nossa.
Na abundância das promessa divinas que
brotam da boca do profeta, a liturgia eleva um salmo de louvor, 147A (vv.
1-6) reconhecendo as ações de Deus em favor do seu povo e de cada um
pessoalmente: “fixa o número de todas as estrelas e chama a cada uma
por seu nome” (v. 4). “Um Deus que é tão grande também conhece
a cada um de nós. Ele conhece nossas feridas e nossas dores; ele se importa o
suficiente para curar aqueles que estão com o coração partido e para juntar
aqueles que se sentem excluídos. Ele cuida de seu mundo e alimenta os animais
selvagens. Ele cuida de seu povo e restaura os que foram enviados ao exílio.
Tudo a respeito de Deus é digno de nosso louvor e adoração” (Douglas
Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson
Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite