Sábado, 9 de dezembro de 2017

(Is 30,19-21.23-26; Sl 146[147A]; Mt 9,35—10,1.6-8) 
1ª Semana do Advento.

Retomando o nosso pensamento da quinta-feira, dessa resposta em oração do ser humano ‘visitado’ pela Palavra, podemos tomar como exemplo os salmos que estamos meditando, palavra humana, que se eleva a Deus às vezes num grito existencial ou num simples louvor. Inseridos na Bíblia, expressam a resposta humana à Palavra revelada e passam a fazer parte dessa mesma Palavra. Cristo também orou com os salmos, por isso, por Ele, n’Ele e com Ele elevamos nossa oração na liturgia, emprestando nossa voz para proclamar Sua Palavra que é também nossa.

Na abundância das promessa divinas que brotam da boca do profeta, a liturgia eleva um salmo de louvor, 147A (vv. 1-6)  reconhecendo as ações de Deus em favor do seu povo e de cada um pessoalmente: “fixa o número de todas as estrelas e chama a cada uma por seu nome” (v. 4). “Um Deus que é tão grande também conhece a cada um de nós. Ele conhece nossas feridas e nossas dores; ele se importa o suficiente para curar aqueles que estão com o coração partido e para juntar aqueles que se sentem excluídos. Ele cuida de seu mundo e alimenta os animais selvagens. Ele cuida de seu povo e restaura os que foram enviados ao exílio. Tudo a respeito de Deus é digno de nosso louvor e adoração” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil). 


Pe. João Bosco Vieira Leite