Quinta, 28 de dezembro de 2017

(1Jo 1,5—2,2; Sl 123[124]; Mt 2,13-18) 
Santos Inocentes – Oitava de Natal.

Depois de Estevão, temos novamente a cor vermelha a se ‘derramar’ em nossa liturgia. Perseguido, Jesus deve refugiar-se com sua família. Nesse dia também rezemos pelos refugiados do mundo inteiro e por suas famílias: “Jesus quis pertencer a uma família que experimentou dificuldades para que ninguém se sinta excluído da proximidade amorosa de Deus. A fuga para o Egito, por causa das ameaças de Herodes, mostra-nos que Deus está presente onde o homem se encontra em perigo, onde o homem sofre, onde se refugia, onde experimenta rejeição e abandono; mas Deus também está onde o homem sonha, onde espera voltar à terra natal em liberdade, onde planeja e escolhe a vida para sua família e a dignidade para si próprio e seus familiares”. Angelus, 29 de dezembro de 2013 (Natale Benazzi – Papa Francisco – Todo dia é Natal – Leya).

O salmo 124 (vv. 2-5.7-8) procura mais casar-se ao evangelho do que à 1ª leitura pela sua dramaticidade. Davi escreveu esse salmo porque seu povo estava em apuros. Ele recorre a uma série de imagens para traduzir a situação de perigo em que se encontrava e para isso ele recorre à ajuda mais que essencial, aquela que é sobrenatural: ‘O nosso auxílio está no nome do Senhor, do Senhor que fez o céu e fez a terra!’ (v. 8).


 Pe. João Bosco Vieira Leite