(1Jo 1,5—2,2; Sl 123[124]; Mt 2,13-18)
Santos Inocentes –
Oitava de Natal.
Depois de Estevão, temos novamente a
cor vermelha a se ‘derramar’ em nossa liturgia. Perseguido, Jesus deve
refugiar-se com sua família. Nesse dia também rezemos pelos refugiados do mundo
inteiro e por suas famílias: “Jesus quis pertencer a uma família que
experimentou dificuldades para que ninguém se sinta excluído da proximidade
amorosa de Deus. A fuga para o Egito, por causa das ameaças de Herodes,
mostra-nos que Deus está presente onde o homem se encontra em perigo, onde o
homem sofre, onde se refugia, onde experimenta rejeição e abandono; mas Deus
também está onde o homem sonha, onde espera voltar à terra natal em liberdade,
onde planeja e escolhe a vida para sua família e a dignidade para si próprio e
seus familiares”. Angelus, 29 de dezembro de 2013 (Natale Benazzi
– Papa Francisco – Todo dia é Natal – Leya).
O salmo 124 (vv. 2-5.7-8) procura mais
casar-se ao evangelho do que à 1ª leitura pela sua dramaticidade. Davi escreveu
esse salmo porque seu povo estava em apuros. Ele recorre a uma série de imagens
para traduzir a situação de perigo em que se encontrava e para isso ele recorre
à ajuda mais que essencial, aquela que é sobrenatural: ‘O nosso auxílio
está no nome do Senhor, do Senhor que fez o céu e fez a terra!’ (v.
8).
Pe. João Bosco Vieira Leite