Segunda, 17 de abril de 2017

(At 2,14.22-32; Sl 15[16]; Mt 28,8-15) 
Oitava de Páscoa.

Para entender esse período chamado de ‘Oitava’ ver o comentário do ano anterior (clique aqui). No texto da primeira leitura, trecho do discurso de Pentecostes, Pedro fala sobre Jesus a partir do seu testemunho de vida, numa ação voltada para o bem das pessoas e do poder que Deus lhe concedera para isso. Deixa claro que quem entrega Jesus à morte é o próprio Deus, para depois o ressuscitar. Aqui está o anúncio central da nossa fé que se prolongará por 50 dias. No nosso credo afirmamos que Jesus ressuscitou dos mortos, levando à plenitude toda a história salvífica. O evangelho é da narrativa do sábado a noite, mas estende um pouco o texto para nos falar da posição tomada pelos guarda ante a ressurreição de Jesus. Enquanto as mulheres vão anunciar a ressurreição, os guardas vão mentir a respeito de desaparecimento do corpo do Senhor. São atitudes diversas para um mesmo fato, salientando como alguns fazem a opção em sua vida pela mentira.

“Contemplar o mistério pascal é deixar-se envolver por este movimento de amor para viver uma vida nova, libertada do medo e carregada de confiança num Deus que é também nosso Pai: uma vida filial que, dia após dia, nos conforma com a humanidade plena e perfeita do Filho Jesus; uma vida guiada pela ação do Espírito que faz amadurecer nela seus frutos de comunhão, de amor e de paz. Deste modo o anúncio da ressurreição torna-se o acontecimento que regera continuamente a nossa fé e a nossa experiência cristã” (“Lecionário Comentado” – Giuseppe Casarin – Paulus).

Pe. João Bosco Vieira Leite