(Is 50,4-9; Sl 68[69]; Mt 26,14-25)
Semana Santa.
O Servo expressa sua missão de pregador
que sabe também confortar; sua missão nasce dessa escuta de Deus que o ajuda a
avançar em meio às adversidades. Sobressai uma profunda confiança n’Aquele que
é o seu auxílio e proteção. No preparativo para a última ceia, enfatiza-se,
mais uma vez a traição de Judas, sentida por Jesus, mas parte de um plano
previsto pelo Pai. Mateus faz questão de salientar a responsabilidade de Judas
nesse processo, quem sabe para livrar um pouco a ‘barra’ dos demais que se sentem
aflitos pelo que virá e, de certo modo, serão também traidores do Mestre. E não
só do Mestre, também do próprio Judas, pois não fizeram nada para trazê-lo de
volta ao sentido verdadeiro do seguimento. É melhor deixar que a misericórdia
de Deus tenha a última palavra sobre a nossa pobre condição humana.
Pe. João Bosco Vieira Leite