(Tt 2,1-8.11-14; Sl 36[37]; Lc 17,7-10)
32ª Semana do Tempo Comum.
Agora Paulo se volta para a família lembrando-lhes algumas atitudes significativas que estão em comunhão com o
querer divino manifestado em Sua Palavra. Tem presente algumas normas do seu
tempo, mas também da cultura grega. O final do trecho nos dá a motivação para a
vivência do que nos propõe o apóstolo.
Jesus conclui o seu ensinamento com uma
parábola que pode soar um pouco desconcertante, pois trata da nossa relação com
Deus no que diz respeito a expectativa de uma recompensa pelo nosso agir. Jesus
não está negando o valor do que fazemos, mas gostaria que o nosso agir fosse
feito no âmbito da gratuidade e do amor com que atendemos ao apelo divino. Não
somos certamente inúteis, mesmo Deus podendo agir para além de nós, quis
precisar de nossa colaboração. Consideremos uma honra poder servir a quem basta
a si mesmo, pois é assim que descobrimos o sentido de nossa
existência.
Pe. João Bosco Vieira Leite