(Fl 2,5-11; Sl 21[22]; Lc 14,15-24)
31ª Semana do Tempo Comum.
A imitação de Jesus passa não tanto
pelos gestos externos de sua vida, mas da atitude de seu coração a ponto de se
humilhar, em sua divindade, que para parecer-se conosco teve que se esvaziar.
Deixou-se conduzir pela vontade do Pai a ponto de entregar-se completamente
pela salvação da humanidade. Só assim ele pode permitir que o próprio Pai o
exaltasse, colocando-o como referência máxima de amor, o único poder capaz de
transforma uma vida. Eis o seu Senhorio.
Essa refeição na casa do fariseu rendeu
muito assunto a Jesus, podendo explanar sobre as várias facetas do Reino
presente entre nós. Se um dia estar no Reino de Deus possa ser algo plenamente
desejável dentro de uma lógica de fé, ele também pode ser rejeitado, quando não
damos a devida atenção ao chamado de Deus, nos diz em sua parábola. Ele sabe
que aqueles que o convidaram não reconhecem nele o chamado de Deus para o
banquete definitivo. Nem por isso Deus se deixa vencer, mas no seu modo
criativo de ser chama a outros para fazer a experiência e assim ‘os últimos
serão os primeiros’. A alegria da festa ou do banquete depende também do nosso
desejo de querer fazer parte do mesmo.
Pe. João Bosco Vieira Leite