Terça, 01 de novembro de 2016

(Fl 2,5-11; Sl 21[22]; Lc 14,15-24) 
31ª Semana do Tempo Comum.

A imitação de Jesus passa não tanto pelos gestos externos de sua vida, mas da atitude de seu coração a ponto de se humilhar, em sua divindade, que para parecer-se conosco teve que se esvaziar. Deixou-se conduzir pela vontade do Pai a ponto de entregar-se completamente pela salvação da humanidade. Só assim ele pode permitir que o próprio Pai o exaltasse, colocando-o como referência máxima de amor, o único poder capaz de transforma uma vida. Eis o seu Senhorio.

Essa refeição na casa do fariseu rendeu muito assunto a Jesus, podendo explanar sobre as várias facetas do Reino presente entre nós. Se um dia estar no Reino de Deus possa ser algo plenamente desejável dentro de uma lógica de fé, ele também pode ser rejeitado, quando não damos a devida atenção ao chamado de Deus, nos diz em sua parábola. Ele sabe que aqueles que o convidaram não reconhecem nele o chamado de Deus para o banquete definitivo. Nem por isso Deus se deixa vencer, mas no seu modo criativo de ser chama a outros para fazer a experiência e assim ‘os últimos serão os primeiros’. A alegria da festa ou do banquete depende também do nosso desejo de querer fazer parte do mesmo.   


 Pe. João Bosco Vieira Leite