(Tt 1,1-9, Sl 23[24]; Lc 17,1-6)
32ª Semana do Tempo Comum.
Iniciamos a leitura de mais uma das
chamadas cartas pastorais de Paulo. Tito foi um colaborador de Paulo na missão.
Acompanharemos dois trechos da mesma. Hoje ele diz a quem escreve, saúda e dá
instruções sobre os presbíteros, ainda sem a norma celibatária, pois se trata
de uma Igreja ainda em desenvolvimento, que se estende também aos bispos.
Jesus, em seu caminho para Jerusalém,
oferece algumas instruções aos seus discípulos. Reflete sobre a gravidade do
escândalo, aquilo que atrapalha o caminho de fé do outro, mesmo sendo
inevitável que este aconteça, a imagem do afogamento faz pesar as consequências
do mesmo. Lembra-lhes a necessidade de perdoar sempre, pois sem perdão nega-se
a possibilidade de avançar no caminho da convivência fraterna. Os discípulos
pedem que lhes aumente a fé. Seria por medo de cometerem algum escândalo ou por
achar que perdoar assim como lhes pede soa impossível? Talvez seja simplesmente
a necessidade de uma fé sempre maior para abraçar o que lhes é proposto. Ainda
que seja pequena, ela é capaz de operar milagres.
Pe. João Bosco Vieira Leite