(Fl 3,17—4,1; Sl 121[122]; Lc 16,1-8)
31ª Semana do Tempo Comum.
Com palavras carregadas de sentimentos,
Paulo exorta seus leitores a imitá-lo, pois ele mesmo se mantem no esforço de
imitar a Cristo. Numa sociedade ainda não cristianizada, certamente não era
fácil manter-se fiel a determinados propósitos. Paulo apela para o que virá.
Para a ressurreição que experimentará todo aquele que permaneceu fiel e não
permitiu que sua existência mergulhasse num viver sem sentido, como se tudo
terminasse por aqui.
Ouvimos a poucos domingos esse
evangelho do administrador que descoberto em seus negócios escusos, resolve
usar uma estratégia para ser acolhido por outras pessoas quando for
demitido. Abrindo mão do que lhe cabia, ele se arriscava na conquista de
algo melhor. Não é, certamente, um elogio a esperteza, mas um elogio a
percepção do que é importante na vida e do que seriamos capazes de colocar em
risco para conquistá-lo. Os filhos da luz devem ser espertos na conquista da
salvação que esperam, de abrir mão de certas coisas para conquistar algo
melhor, quem sabe, um estilo de vida mais de acordo com a Palavra? Dizem que a
salvação é também uma conquista, mesmo sendo dom de Deus, pois fazemos por
‘merecê-la’.
Pe. João Bosco Vieira Leite