(Ap 10,8-11; Sl 118[119]; Lc 19,45-48)
33ª Semana do Tempo Comum.
Nessa nova revelação, João recebe das
mãos do anjo o livro, que aos moldes do Antigo Testamento na experiência
profética, e doce ao paladar, pois comunica sentimento de doçura e de conforto
para a humanidade, mas no estômago revela-se amarga, porque o seu anúncio traz
dificuldades, provações e perseguições. João assume sua missão apostólica de
anunciar o evangelho da salvação a todos os povos.
Em outra breve cena, já em Jerusalém, e
sem a ‘grandiosidade’ dada pelos outros evangelistas, fala-se da expulsão dos
vendedores e do ensinamento de Jesus no Templo. Lucas quer apenas ressaltar
essa autoridade de Jesus sobre a casa que é também Sua e essa purificação
necessária do culto. O povo o acolhe e escuta. As autoridades o rejeitam e
tramam sua morte. Está montado, assim, o cenário da paixão. Para nós fica
sempre a exigência de fazer de nossas comunidades cristãs um lugar de encontro
com o sagrado que exige sempre mais o nosso envolvimento com a Palavra que nos
alimenta.
Pe. João Bosco Vieira Leite