Sexta, 28 de outubro de 2016

(Ef 2,19-22; Sl 18[19A]; Lc 6,12-19) 
Santos Simão e Judas Tadeu, apóstolos.

Mesmo tendo encerrado a nossa leitura da carta aos Efésios, a festa dos apóstolos nos traz um trecho da mesma como primeira leitura nos atestando, pelo batismo, fazer parte desse edifício que é a Igreja cuja pedra principal é Cristo e nos demais fundamentos se encontram os apóstolos e os profetas, para nos dizer de como a nossa fé está associada e sustentada por tantos que testemunharam a fé em Jesus, como Simão e Judas. O evangelho é o da escolha dos doze e da partilha com eles da missão de Jesus.

“Simão, o mais desconhecido dos 12 apóstolos – a respeito do qual o Evangelho se limita a indicar o nome e a alcunha de ‘Zelota’ -, teve o mérito de trabalhar pela propagação da mensagem evangélica, não em vista de um lugar de honra, mas para o triunfo do Reino de Deus sobre a terra. [...] O apóstolo Judas (‘não o Iscariotes’, apressa-se em precisar o evangelista João) é considerado pelos galileus ‘irmão’ (isto é, primo) de Jesus. Eles se perguntam, espantados com o grande barulho que se fazia em torno da figura do Nazareno: ‘Não é este o carpinteiro... irmão de Tiago [...] Judas?’. [...] Ele é ainda identificado com o autor da carta canônica que leva seu nome, um breve escrito de 25 versículos, no qual lança uma severa advertência contra os falsos doutores e convida à perseverança na fé genuína” (Mario Sgarbosa – Os Santos e os beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente – Paulinas).

Pe. João Bosco Vieira Leite