(Ef 2,19-22; Sl 18[19A]; Lc 6,12-19)
Santos Simão e Judas Tadeu,
apóstolos.
Mesmo tendo encerrado a nossa leitura
da carta aos Efésios, a festa dos apóstolos nos traz um trecho da mesma como
primeira leitura nos atestando, pelo batismo, fazer parte desse edifício que é
a Igreja cuja pedra principal é Cristo e nos demais fundamentos se encontram os
apóstolos e os profetas, para nos dizer de como a nossa fé está associada e
sustentada por tantos que testemunharam a fé em Jesus, como Simão e Judas. O
evangelho é o da escolha dos doze e da partilha com eles da missão de Jesus.
“Simão, o mais desconhecido dos 12
apóstolos – a respeito do qual o Evangelho se limita a indicar o nome e a
alcunha de ‘Zelota’ -, teve o mérito de trabalhar pela propagação da mensagem
evangélica, não em vista de um lugar de honra, mas para o triunfo do Reino de
Deus sobre a terra. [...] O apóstolo Judas (‘não o Iscariotes’, apressa-se em
precisar o evangelista João) é considerado pelos galileus ‘irmão’ (isto é,
primo) de Jesus. Eles se perguntam, espantados com o grande barulho que se
fazia em torno da figura do Nazareno: ‘Não é este o carpinteiro... irmão de
Tiago [...] Judas?’. [...] Ele é ainda identificado com o autor da carta
canônica que leva seu nome, um breve escrito de 25 versículos, no qual lança
uma severa advertência contra os falsos doutores e convida à perseverança na fé
genuína” (Mario Sgarbosa – Os Santos e os beatos da Igreja do Ocidente
e do Oriente – Paulinas).
Pe. João Bosco Vieira Leite