(Ef 4,32—5,8; Sl
01; Lc 13,10-17)
30ª Semana do Tempo Comum.
“Vivei
como filhos da luz”. Cristo é a luz do mundo, nos lembra Paulo: “Vivei no amor
de Cristo, como Cristo nos amou e se entregou a si mesmo...”. O apóstolo coloca
de maneira concreta o que possibilita a uma comunidade de fé, testemunhar a
pessoa de Jesus: um comportamento digno daqueles que abraçaram a fé, vivendo a
fraternidade e corrigindo desvios morais de acordo com a moral cristã. Esse é o
verdadeiro sacrifício de suave odor que oferecemos a Deus.
Jesus
cura uma outra mulher que a muito sofria com sua enfermidade e o faz, em dia de
sábado, gerando uma discussão e possibilitando ver a hipocrisia de quem se
preocupa com os animais, mas descuida do ser humano. “A expressão ‘espírito que
a tornava enferma, significa com certeza que a doença não era puramente
corporal, já que era expressão de uma atitude psíquica fundamental. A
enfermidade corporal mostra que tipo de espírito domina essa mulher. O que a
torna pequena, curvada e bloqueada é um espírito. A mulher anda curvada porque
o peso da vida a oprime, e ela, resignada, anda cabisbaixa, triste e
depressiva. Quem anda assim, curvado, torna-se depressivo mesmo – a respiração
fica fraquinha, o rosto perde a beleza original. O dorso curvado poderia
indicar também sentimentos não admitidos. Muita gente carrega nas costas toda
uma mochila carregada de sentimentos sufocados. Abusam de suas próprias costas
como um monturo de emoções reprimidas. Preferem ter dores lombares a entrar em
contato com os próprios sentimentos” (Anselm Grun – Jesus, modelo do ser humano – Loyola).
Pe. João Bosco Vieira
Leite