Segunda, 24 de outubro de 2016

(Ef 4,32—5,8; Sl 01; Lc 13,10-17) 
30ª Semana do Tempo Comum.

“Vivei como filhos da luz”. Cristo é a luz do mundo, nos lembra Paulo: “Vivei no amor de Cristo, como Cristo nos amou e se entregou a si mesmo...”. O apóstolo coloca de maneira concreta o que possibilita a uma comunidade de fé, testemunhar a pessoa de Jesus: um comportamento digno daqueles que abraçaram a fé, vivendo a fraternidade e corrigindo desvios morais de acordo com a moral cristã. Esse é o verdadeiro sacrifício de suave odor que oferecemos a Deus.

Jesus cura uma outra mulher que a muito sofria com sua enfermidade e o faz, em dia de sábado, gerando uma discussão e possibilitando ver a hipocrisia de quem se preocupa com os animais, mas descuida do ser humano. “A expressão ‘espírito que a tornava enferma, significa com certeza que a doença não era puramente corporal, já que era expressão de uma atitude psíquica fundamental. A enfermidade corporal mostra que tipo de espírito domina essa mulher. O que a torna pequena, curvada e bloqueada é um espírito. A mulher anda curvada porque o peso da vida a oprime, e ela, resignada, anda cabisbaixa, triste e depressiva. Quem anda assim, curvado, torna-se depressivo mesmo – a respiração fica fraquinha, o rosto perde a beleza original. O dorso curvado poderia indicar também sentimentos não admitidos. Muita gente carrega nas costas toda uma mochila carregada de sentimentos sufocados. Abusam de suas próprias costas como um monturo de emoções reprimidas. Preferem ter dores lombares a entrar em contato com os próprios sentimentos” (Anselm Grun – Jesus, modelo do ser humano – Loyola).  


Pe. João Bosco Vieira Leite